FALANGE MISSIONÁRIA CIGANA TAGANA

domingo, 20 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
CIGANA TAGANA
As Ciganas Taganas são lideradas pela Primeira Cigana Tagana, Ninfa Lua Marlete, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Rolzo, Mestre Edmundo, e sendo seus prefixos Darã e Darã-Ra.
CANTO DA CIGANA TAGANA:
Ó, JESUS, NESTA BENDITA HORA, EU QUERO FALAR COM DEUS! QUERO SENTIR TODO O MEU AMOR! EU SOU UMA PEQUENA NINFA, SOU UMA TAGANA, QUE DESEJO SERVIR, POR TODO O UNIVERSO, NA LUZ INICIÁTICA DO SANTO EVANGELHO! VENHO DO MUNDO VERDE EM MISSÃO ESPECIAL DE UMA NOVA ERA, NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR. E NA GRANDEZA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, AQUI ESTAREI SEMPRE COM -0-// EM TI, JESUS QUERIDO! SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA JAÇÃNA

sábado, 19 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
JAÇÃNA

Quando em Delfos, Pitya escolhia jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram as Yuricys - Flores do Campo -, que socorriam os combatentes nas planícies macedônica e peloponense. Todavia, como não incorporavam nem profetizavam, Pitya recomendou que fossem preparadas as Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do assalto de tropas mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias no Templo de Apolo. Assim surgiram as Missionárias Jaçanãs, que na Linha Dharman Oxinto, trabalham nas Iniciações, preparando os Mestres que vão para os salões iniciáticos, e na Cruz do Caminho, colocando as morsas nos Mestres e Ninfas Sol. A Primeira Jaçanã, Ninfa Lua Dulce, considera como missão maior estar no Turigano todos os domingos, a serviço do Oráculo de Yemanjá, dizendo que “a própria existência da falange está ligada à grandeza e ao objetivo deste trabalho”. A Primeira Jaçanã é a Ninfa Lua Dulce, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Tapuy, Mestre Ferreira, sendo os prefixos Cebele e Cebele-Ra.

CANTO DAS JAÇANÃS:

Ó, JESUS, É A MINHA HORA! JESUS! O CANTO DA JAÇANÃ, QUE MIL VEZES TE PEÇO A PERSEVERANÇA DO HOMEM DA MINHA TRIBO, QUE ME DESTE NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO, O PODER DO FOGO E DA ÁGUA! ESPERAM, JESUS QUERIDO, DE MIM ESTA SIMPLICIDADE. Ó, SIMIROMBA MEU PAI! QUE FORÇAS RESPLAN-DESCENTES NOS DOMINEM E NOS CONDUZAM AOS GRANDES FENÔMENOS QUE NO MUNDO NOS ESPERAM. Ó, FORÇA ABENÇOADA DE DEUS! QUE EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!

“As Jaçanãs também acompanhavam Pytia, pelo mesmo destino das Yuricys, porém com outra especialidade. Caminhavam mais longe e eram cheias de estratégias, sempre para o bem. Faziam lindos trabalhos, acodiam aquela gente... Porém, como as Yuricys, se empolgavam naqueles reinados e muitas vezes perdiam suas missões!”
(Tia Neiva, s/d)

FALANGE MISSIONÁRIA YURICYS

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
YURICYS

Quando em Delfos, Pitya escolhia jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram as Yuricys - Flores do Campo, na linguagem indígena -, que socorriam famílias desgarradas de suas tribos e os combatentes nas planícies macedônica e peloponense. Uma delas, a Primeira Yuricy, Indígena do Espaço, enviada de outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys. Todavia, como não incorporavam nem profetizavam, Pitya recomendou que fossem preparadas as Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do assalto de tropas mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias no Templo de Apolo. Tia Neiva formou a Falange de Yuricy, sob a condução do Adjunto Yuricy, Mestre Maria Edelves Couto dos Reis, inicialmente composta somente por Ninfas Sol. Mais tarde, foi formada a falange de Ninfas Lua. Em agosto de 1998, o Adjunto Yuricy solicitou e os Trinos Triada concordaram em dotar a falange de um Adjunto de Apoio, sendo a missão confiada ao Adjunto Aratuso, Mestre Valdeck Caldas Braga. Os prefixos são Eskra, para a Sol, e Eska, para a Lua.

NINFA SOL EDELVES, O ADJUNTO YURICY

“O Adjunto Yuricy Koatay 108, Mestre Edelves, é, na contagem hierárquica, igual e se posiciona junto aos outros Adjuntos Koatay 108 Arcanos Rama 2.000, nos seus direitos e deveres, pois fizeram o mesmo juramento e têm a mesma lei. A Ninfa Adjuração Mestre Edelves representa o Ministro Yuricy - a força do amor e a ternura. É um Adjunto Maior, que pode e deve agir por si, na individualidade, de acordo com a Lei do Adjunto Koatay 108 Arcanos Rama 2.000. É uma mestre ligada aos grandes desenvolvimentos! Ela não depende da Falange das Yuricys. Estas, sim, é que dependem e devem estar harmonizadas com seu Adjunto Yuricy. Mestre Edelves não terá Sétimos Raios. Ela é um Adjunto Maior e concentra em si todo o potencial de forças, energias e heranças transcendentais de um Adjunto de povo. Ela é o Adjunto e tem todo um acervo de conhecimentos, de conduta e amor. Terá suas Regentes, que deverão estar sempre em sintonia com seu Adjunto. Na ausência de Mestre Edelves, elas representam o Adjunto e, assim, todos os rituais e Sandays serão sempre realizados com precisão e em perfeita ordem e lei. O mesmo acontece com as Ninfas Adjuração Missionárias Yuricys, que serão designadas pelo próprio Adjunto Yuricy, isto no que se refere a rituais e Sandays. As Ninfas Luas Missionárias Yuricys têm por missão especial representar Koatay 108 nos rituais e podem participar das cortes. Os Príncipes Mayas têm os seus Adjuntos de origem, mas são missionários de Adjunto Yuricy e têm o dever de estarem harmonizados com o Adjunto Yuricy e seguirem suas escalas de trabalho. Mestre Edelves tem potencial de energia e forças doutrinárias e, com seu amor, tem todo um acervo de dedicação e a capacidade para coordenar e comandar as Falanges Missionárias Yuricys, que lhe foram confiadas por Pai Seta Branca. Além das obrigações e deveres de uma Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000, contidos na Lei, o Adjunto Yuricy tem as seguintes atribuições: grandes desenvolvimentos; designar mediunidades; responsável pelo Oráculo de Simiromba (deve estar presente nos rituais do Oráculo ou colocar uma sua representante, verificar se tudo está em ordem, estar atenta para que haja a manutenção do ritual nos dias e horários prescritos pela Lei e deixar que o comandante realize o trabalho naturalmente, dando-lhe, se for solicitada, as informações sobre o ritual); estar presente ou estar representada em todos os rituais e Sandays que exigirem Yuricys; fazer a cultura das ninfas missionárias para serem Jandas, que serão preparadas para todos os rituais e evocações. Por enquanto, estou designando as Ninfas Yuricys Julia Dorneles e Rosa para serem Jandas. Lembremo-nos sempre que estamos a remover séculos em busca das Raízes que deixamos e abraçamos o que deixaram os nossos antepassados nos altos planos dos céus: eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Todos juntos, formamos uma grande força - formamos um Continente! Todos com suas atribuições e deveres, assumimos, por amor, esta singular missão, e é impregnado do mais puro amor incondicional que cada um deve respeitar a individualidade dos outros, uma vez que Lei é Lei, e ela existe para todos. Somos Jaguares do Terceiro Milênio, meus filhos, e o que transmito a vocês eu recebo de Deus, do Pai Seta Branca, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000 tem maiores poderes e de seu plexo saem focos luminosos de luz curadora e desobsessiva. Dependendo de sua mente, de sua sintonia, de sua conduta e do amor, humildade e tolerância, poderá emitir sua Força-Luz por todo este Universo, em Cristo Jesus. Realizará curas e dará paz aos desesperados apenas à sua passagem! Somente o amor e a humildade tornam o Homem iluminado! Este é o verdadeiro Mago do Evangelho, este é o meu verdadeiro filho! Este é o meu Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000! Filha querida, Mestre Edelves, cumpra com amor o teu sacerdócio, a tua missão, em Cristo Jesus! (...) Tantos anos de amor, de dedicação exclusiva e de trabalho constante para ter formado e poder contemplar, com felicidade, o Continente... Sou muito feliz mesmo, e me sinto realizada quando vejo tudo o que tenho e que tudo dei a vocês, com todo o meu amor. Mestre Edelves, eu queria lhe dizer que nosso Pai Seta Branca nunca gostou nem quis que eu doutrinasse ou comandasse. E você, filha querida, não pode imaginar o que sinto quando te vejo realizando tudo isso em favor e pelo amor de nosso Pai Seta Branca, em Cristo Jesus! Minha ninfa doutrinadora e, mais, Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2.000: eu quis lhe mostrar o quanto você me torna feliz e realizada. Sou sua Mãe Clarividente e a amo de modo especial.” (Tia Neiva, 8.10.85)

“Filhas: Todas as ninfas terão que entrar em escalas e, para tanto, precisarão passar por um treinamento com a Edelves. Designei minha filha Adjunto Yuricy Edelves bem como aos vossos Adjuntos Missionários Alufã e Adejã para que as conduzam ao desenvolvimento dos novos eventos, das novas atribuições. Venho de um mundo onde as razões de encontram e não posso mais suportar o desamor que estamos dando à mediunidade. É preciso que a missionária se coloque em seu lugar e, para que isso aconteça, é necessário mais amor, mais tolerância e mais humildade. Minha filha, não há missão específica nem mesmo para as ninfas Aponaras, que são as ninfas dos Adjuntos Maiores. As responsabilidades de todas as falanges são muito sérias, além dos rituais da Iniciação Dharman Oxinto, Elevações, Batizados, Casamentos, etc. Em breve, faremos realizar no Aledá um trabalho onde sete ninfas irão incorporar o Pai Seta Branca, manifestações que irão durar cerca de vinte minutos, em ritual semelhante ao realizado pelos Mestres Ajanãs no Oráculo de Simiromba. Antes, porém, terão que passar por este desenvolvimento com a Edelves e, no final, serão consagradas e receberão uma placa, dada por mim, recebendo, assim, sua graduação.” (Tia Neiva, 11.3.83)

CANTOS DAS YURICY:


1. SALVE DEUS! CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL! CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA! CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS! CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA! MEUS RESPEITOS COM TERNURA, PARA ENTRARMOS EM SINTONIA. JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE NOSSAS VIDAS! VENHO, NESTE BENDITO MOMENTO, FORMAR O NOSSO CANTO UNIVERSAL, PARA MELHOR SERVIRMOS NESTA ERA. QUISERA, Ó, JESUS, QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E DOS SANTOS ESPÍRITOS SE HARMONIZASSEM NO MEU ATON. QUE AS SETE ESTRELAS DO ORIENTE, NA ESTRELA SUBLIMAÇÃO, EMITAM OS SEUS RAIOS NO CANTO DA YURICY, NO TRISTE REINO DE DELFOS. MINHA MÃO CLARIVIDENTE, RESPONDA AQUI, NESTE MANTRA, OS PODERES DE AKINATON, DE ARAKEN, DOS RAMSÉS E DE AMON-RÁ, SEUS EFLÚVIOS A BRILHAR, NA SINTONIA DESTA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO PODEROSO! SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA CAYÇARA

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
CAYÇARA

Havia, na mata selvagem, um numeroso povo, comandado pela Princesa Cayçara, que vivia perseguido por outras tribos que queriam exterminá-lo. Um dia, Cayçara teve uma visão: uma grande quantidade de guerreiros iriam atacá-los e seriam destruídos. Mandou seu povo para esconderijos na mata e se deixou ficar, sendo aprisionada pelos inimigos. A certeza de que, destruindo-a, não mais se reuniria seu povo, fez com que os guerreiros não procurassem pelos outros, contentando-se em torturar Cayçara até que a mataram, em uma roda de fogo. A tribo de Cayçara, sem sua liderança, se separou e se perdeu. Hoje, nos planos espirituais, a Princesa Cayçara os está reunindo, harmonizando-os no sacerdócio da Doutrina do Amanhecer, constituindo-se numa falange de caçadoras que trabalham junto aos Cavaleiros da Falange de Ypuena. Vão ao Vale das Sombras, penetram em cavernas e, com suas redes magnéticas, resgatam espíritos, com a ajuda de outras missionárias. Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões. Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. A Primeira Cayçara é a Ninfa Lua Zulmira, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Oramós, Mestre Wagner, e os prefixos são Capuza e Capuza-Ra.

CANTO DA CAYÇARA:

Ó, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! QUEM TE FALA SOU EU, MISSIONÁRIA CAYÇARA, QUE RECEBEU, DE DEUS PAI TODO PODEROSO, A HERANÇA TRANSCENDENTAL, JUNTO A POVOS QUE SE DESTINAM NA ESPERANÇA DE UMA NOVA ERA. SOU UMA GUIA MISSIONÁRIA, VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSÃO ESPECIAL. SOU ESPARTANA, SOU JAGUAR! Ó, JESUS, SOMOS VIDAS COM DESTINOS IGUAIS! TRAGO A FORÇA DE SIMIROMBA, MEU PAI! Ó, JESUS, ESTOU A SERVIÇO DO REINO CENTRAL! NESTE ESCUDO, JESUS, TRAGO O SIMBOLISMO DA VIDA E DO AMOR, NA ESTRELA QUE CONDUZO, QUE REPRESENTA O DEUS DO SOL E O DEUS DA LUA, QUE JUNTOS FORMAM AS LEIS QUE NOS REGEM NESTE AMANHECER. Ó, JESUS, EMITA A FORÇA PARA QUE EU POSSA ACOMPANHAR OS PODERES DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA! E EM TEU SANTO NOME E DE DEUS PAI TODO PODEROSO, PARTIREI SEMPRE COM -0- EM TI, JESUS QUERIDO. SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA ROCHANA

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
ROCHANA

A Princesa Rochana é Ninfa Missionária da Legião de São Lázaro e suas representantes, na Terra, são as Rochanas, falange missionária que tem suas origens na Grécia Antiga, quando um rei se apaixonou por uma linda súdita e a rainha iniciou uma feroz perseguição a ela, querendo destruí-la de qualquer maneira. Com um grupo de mulheres que estavam também sendo perseguidas, a moça se refugiou em uma ilha pedregosa do mar Egeu, e ali se organizaram, escondendo-se nas grutas e vivendo da caça e pesca, vestidas simplesmente com túnicas brancas e enfeitadas com conchas, sempre preocupadas em se esconder de seus perseguidores, mas levando uma vida simples, livre e saudável. Em 1982, Tia Neiva organizou a Falange Missionária das Rochanas, sendo indicada Monique Soudant como sua Primeira e o Comandante Adjunto Valeiro, Mestre Manoel Barbosa, seu Adjunto de Apoio. A indumentária tem como predominante a cor vermelha - desobsessão - e o roxo - cura, e, embora com poucas componentes no plano físico, é muito numerosa nos planos espirituais. Koatay 108 disse que seria muito importante a presença de duas Rochanas no ritual da Estrela de Nerhu, a Estrela Sublimação. Seus prefixos são Ferpia e Ferpia-Ra.


CANTO DAS ROCHANAS:


Ó, JESUS, ESTA É A HORA FELIZ DA MINHA VIDA, QUE ORA SINTO DESPERTAR EM MIM TODO ESTE AMOR! GUIA-ME, JESUS! SOU UMA ROCHANA, E VENHO DE TERRAS DISTANTES EM BUSCA DE TE ENCONTRAR! Ó, JESUS, DAI-ME FORÇAS PARA QUE EU POSSA EMITIR O MEU CANTO SILENCIOSO DA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E INCOMPREENDIDOS. JESUS! É A HORA DA INDIVIDUALIDADE E ME FAZ, JESUS, SENTIR A TUA GRANDEZA, EM DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO, QUE ME DEU ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REPARAR MEUS ERROS COM AMOR, QUE UM DIA ERREI POR NÃO SABER AMAR. ENSINA-ME, JESUS, A DISTRIBUIR ESTA MARAVILHA A TODOS AQUELES QUE DE MIM NECESSITAREM. DAI-ME, JESUS, O PODER DE EMANAR À LUZ DESTA DOUTRINA, TRANSFORMANDO SEMPRE PARA O BEM, ATÉ, JESUS, LEVÁ-LOS A CAMINHO DE DEUS PAI TODO PODEROSO, DEIXANDO QUE AS PÉROLAS DOS ANJOS E SANTOS ESPÍRITOS SEJAM MINHA ESPERANÇA E MINHA GUIA. SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA NARAYAMA

FALANGE MISSIONÁRIA
NARAYAMA

A Falange Missionária de Narayamas é conduzida pela Ninfa Lua Maria de Lourdes, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Págamo, Mestre Arnóbio, e se compõe de ninfas destinadas a trabalhos desobsessivos, pois suas forças são cruzadas nos Planos Espirituais, pelos grandes Oráculos de Simiromba, Olorum e Obatalá, cruzamento este que está representado no brasão de suas indumentárias, dando-lhes a característica de “mulheres de bênçãos”. Têm muito amor e se faz necessária a sua presença nos rituais e nos Sandays, para melhor resultado dos trabalhos desobsessivos. Sua criação, no plano físico, foi feita por Koatay 108. Os prefixos das Narayamas são Abela e Abela-Ra.


CANTO DAS NARAYAMAS


SALVE DEUS, MEU MESTRE REINO CENTRAL! ESTAMOS A VOSSA MERCÊ! Ó, JESUS, CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO. CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO. SOU ESCRAVA DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL! CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE O PODER DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA. E COM A LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM - O -// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!

FALANGE MISSIONÁRIA MADALENA DE CASSIA

terça-feira, 15 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA MADALENA DE CASSIA

A Primeira Madalena é a Ninfa Lua Maria Dutra Barreto, tendo esta falange como função específica a participação no Turigano e nos casamentos, trabalhando sob a projeção das Missionárias do Espaço que formam a Falange da Guia Missionária Madalena de Cássia, a Missionária mais próxima de Jesus, para ajuda nas filas magnéticas àqueles que necessitam das energias curadoras e desobsessivas. Essa Falange surgiu na Europa, na Idade Média, como freiras que, nos conventos, auxiliavam aquelas fidalgas que buscavam proteção contra a prepotência de seus preceptores, fugindo de casamentos não desejados ou de alianças desastrosas. Como descreveu Koatay 108, as falanges missionárias agem, harmoniosamente, em conjunto: as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões. Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. O Adjunto de Apoio das Madalenas é o Adjunto Arqueiro, Mestre Vladimir, e seus prefixos são Eiza e Eiza-Ra.


CANTO DA MADALENA:


SALVE DEUS! EU SOU O CAMINHO DA VERDADE E DA VIDA. NINGUÉM IRÁ AO PAI SENÃO POR MIM! TU NOS DISSESTES, JESUS QUERIDO, E AQUI ESTAMOS, EM ESPÍRITO E VERDADE, EM BUSCA DESTE CAMINHO, QUE SERÁ A NOSSA SALVAÇÃO! DESTE-NOS, EM TEUS PROFETAS, ESTA JORNADA FELIZ PARA A CURA E A VIDA DESTA TRIBO PARA QUE O NOSSO AMOR RESPLANDEÇA NO CAMINHO. EM NOME DO PAI E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!

AS OBRIGAÇÕES DE UM ADJUNTO

AS OBRIGAÇÕES DE UM ADJUNTO


“Filhos, jovens Adjuntos Koatay 108! Adjunto é um governo. Ele governa pelo amor e pela justiça, dando-se a cada um segundo as suas obras. Se o Adjunto irradia amor, ele entra no Primeiro Ciclo; se ele emite o seu desequilíbrio, afasta-se do Ciclo.(...).

Sim, meu filho, Adjunto Koatay 108: há três graus de hierarquia, como há três portas no Templo! Há três Raios de Luz, há três Forças da Natureza. Estas forças são governadas pela Justiça e pela Ordem, dando a cada um segundo as suas obras. O Templo é a realização da Verdade e da Razão sobre a Terra. Por ele o Homem domina a Ciência e, pela Sabedoria, emana seus conhecimentos. O teu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim de tua obra, de tua missão!

Entenda, filho, que havendo à tua frente três hierarquias, três raios de forças desiguais, tu só as manipulas pelo teu sábio comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam cruas para serem preparadas e distintamente manipuladas.(...)

Filho, na Lei do Auxílio, quando não conhecemos as Ciências Ocultas, por estar na Linha da Caridade, achamos que nada nos acontece. Nem tanto, filho. Juramos uma Ciência, e nada acontece sem razão. A Ciência Oculta é indispensável no teu caso, meu filho Adjunto, para melhor esclarecer a Ciência da vida fora da matéria.(...).

Meu filho Ajunto Koatay 108: sem a pretensão de te fazer um monge ou um robô místico, vou te descrever as pequenas obrigações de um ATIVO ADJUNTO:

  • Tornar-se um perfeito cavalheiro e aprender a dar o devido respeito aos outros.
  • Não passar simplesmente de um religioso acomodado nas maravilhas do misticismo.
  • Aprender a ser tolerante, mesmo diante da provocação dos seus colaboradores.
  • Seguir os princípios do Santo Evangelho e de suas revelações, fixando-se nas comunicações reveladas.
  • Não causar ansiedade para os outros pelas ações de teu corpo, pelos pensamentos de tua mente ou por tuas palavras.
  • Não se identificar falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua autoridade.
  • Não se apegar a nada que te faça sofrer.
  • Procurar assumir teu compromisso de família com amor, mesmo à distância dos mesmos, ou quando, por incompatibilidade, te afastares da esposa e dos filhos.
  • Discernir entre o que é importante e o que não é; ser firme como uma rocha quando à tua frente tiver que decidir entre o Bem e o Mal. Esforçar-se para averiguar o que vale a pena ser feito, não usando, em vão, as tuas armas.
  • Não entregar tua alma à fatalidade, que é a verdade infernal, possessões da fatalidade das almas enfraquecidas, sem fé em Deus. Estamos com duas espadas com que podemos nos defender. Filho, o segredo das Ciências Ocultas é o da Natureza mesmo. É o segredo da geração dos Grandes Iniciados e dos mundos de Deus. Os grandes talismãs da Vida, a substância criada, é chamada ATIVIDADE GERADORA. A manipulação do fogo na mirra, sal e perfume.
  • Evitar a disciplina relacionada com os outros. Lembra-te, sempre, que enquanto tiveres um corpo material terás que enfrentar as forças do teu plexo físico: nascimento, velhice, doença e morte. Não devemos pagar nada além das necessidades da vida física.
  • E, para melhor servir em tua hierarquia, criar uma personalidade em frente das três portas da Vida Iniciática, sem ironia, com distinção do que respeita, amando!”
(Tia Neiva, 17.5.78)






“O Adjunto tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado por ele mesmo, pelo menos uma vez por mês, razão pela qual um Adjunto é um médium perfeito. Para ser perfeito, é preciso conhecer a Lei do Auxílio em todos os ângulos, pois o mestre que não comanda o seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta.

O mestre não pode se ausentar das constantes sintonias diversas, como também, sendo um Adjunto, torna-se um mau exemplo para um componente.

O Adjunto tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu Retiro.

Filhos, hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um mestre Adjunto.”
(Tia Neiva, s/d)

FALANGE MISSIONÁRIA FRANCISCANAS

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA FRANCISCANAS

As Franciscanas são lideradas pela Ninfa Lua Nilza, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Otalevo, Mestre João do Vale, sendo seus prefixos Acale e Acale-Ra.

CANTO DAS FRANCISCANAS:

JESUS! NESTA BENDITA HORA, VENHO UNIR-ME ÀS MINHAS IRMÃS E EMITIR O MEU CANTO, O CANTO DA MISSIONÁRIA VINDA DO MUNDO VERDE. EU SOU, JESUS, A FRANCISCANA DE ASSIS, O SIMIROMBA DE DEUS PAI TODO PODEROSO, QUE ME ENSINOU A VERDADEIRA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS. SEMPRE, JESUS, EM TEU SANTO NOME, VIVEREI, SEMPRE A BEM DOS QUE NECESSITAREM DE MIM. EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO. SALVE DEUS!

Algumas Datas Importantes

DATAS IMPORTANTES

06 Janeiro dias dos reis Magos.

20 abril 1º consagração de enlevo.

01 maio dia do doutrinador.

13 maio dia dos pretos velhos.

24 junho dia da Nityama

30 outubro troca de rosas

30 outubro dia do apará

Se alguem souber de mais datas, envie-me ficarei grato.

Abatá

Segue orientações da Tia Neiva sobre o Abatá, retirados do acervo Tumarã.

"O Abatá é um trabalho de forças que se deslocam em eflúvios curadores da Legião de Mestre Lázaro. É, também, uma energia vital, extra-etérica, manipulada na conduta de uma emissão, forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. É, também, uma força esparsa para os que gostam de brincar! Engrandece muito o médium em sua vida material. Se muitos abrirem suas emissões, aumentarão as heranças transcendentais e os fenômenos também irão aumentando, ou melhor, irão crescendo e iluminando. Sem muita precisão de horários, um Koatay 108 Harpásios e os demais componentes que sentirem necessidade podem realizar este trabalho Indiano, dos homens andarilhos, que diziam: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo o que o Homem precisa na sua hora. O Abatá cura todas as dores!” (Tia Neiva, 22.4.84)

“Lá (no Vale Negro, no Canal Vermelho) tinha comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. (...)

Uma das coisas mais bonitas que vejo ultimamente são os Cavaleiros Caçadores da Legião de Mestre Lázaro. E acredite, filho, que estamos chegando ao tempo dos Caçadores! Mas, para chegar a esse tempo é preciso o Abatá dos Caçadores. É preciso que o Jaguar conheça bem seus sentimentos, suas vibrações, e se desarme contra seus vizinhos, sabendo que o Homem-Luz só está evoluindo quando não mais se preocupa com o seu vizinho.” (Tia Neiva, 11.9.84)

“O Abatá é um trabalho de muita precisão e harmonia, em que se deslocam eflúvios curadores das Legiões do Mundos Verdes. É, também, energia extra-etérica, manipulada na conduta doutrinária de uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico, distribuindo eflúvios por todo este Vale, por toda esta Brasília, para benefício dos hospitais, presídios, sanatórios, onde houver necessidade de tudo que precisarem das Legiões de Deus Todo Poderoso e dos luminosos Quintos de Jesus. Na Índia antiga houve uma época em que o povo, em fase de decadência, foi submetido a grandes catástrofes e enfermidades. A Espiritualidade, procurando favorecer àquele povo, programou o surgimento dos grandes Abatás. Os homens santos, missionários, peregrinavam pelas aldeias e pelas casas e, em rituais precisos, distribuíam a cura desobsessiva dos enfermos, dos cegos, dos mudos e dos incompreendidos, dizendo: no ciclo de um Abatá tem um povo celestial: médicos, curandeiros, enfermeiros, negociantes, enfim, tudo que o Homem precisa na sua hora.” (Tia Neiva, 19.9.85)
Salve Deus!

FALANGE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁS

domingo, 13 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁS

As Tupinambás têm como missão atender a pacientes que demandam o Templo em busca de auxílio, providenciando alojamento e alimentação, bem como avaliando a real necessidade de cuidados médicos, no plano físico, para ajudar os pacientes. A Primeira Tupinambá é a Ninfa Lua Ione Turial, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo seus prefixos Daçui e Daçui-Ra.

iluminação, isto é, a vibração que se irradia por toda aquela casa transitória.

Várias Mensagens que traduzem em um unico sentimento

...O Amor

Em tempos onde o homem perdido em seus próprios desatinos, não consegue fazer revelar o amor que tem em si, vale lembrar os ensinamentos de nossa Mãe Koatay 108 sobre este tema importantíssimo para nossa evolução e ajuda ao próximo.

(Retirados das Observações Tumarã edição de fevereiro de 2006).

· “A cada dia nossas responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é fácil se adaptar!
Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de positivo e negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o espírito da mulher continua mulher.
Apesar de ser afirmado por alguns iniciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o contrário.
A adaptação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente muita saudade de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de expressão).
Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)

· “Nossa alma está cheia de AMOR! Só falta saber empregá-lo e pensar que o Mal progride pela falta de seu emprego na progressiva condensação, no governo das Leis. Essa nebulosa que nos protege, no momento em que faz sua rotação, aumenta milhões de vezes a força centrífuga, com recurso até na Lei do Auxílio. (...) Tenha na mente que quando sintonizamos no desejo de servir com amor, servimos sempre, temos algo para oferecer.” (Tia Neiva, 4.10.77)

· “Cultivai em seu coração o amor, a alegria e o entusiasmo para que, em todas as horas, esteja pronto a emanar e a servir na Lei do Auxílio!” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 6, de 9.4.78)

· “Dias luminosos, de grandes acontecimentos e manifestações, estão se aproximando.
E nós, a velha Tribo Espartana, conservando a nossa individualidade, vamos, unidos em um só pensamento, por este Universo tão perfeito, impregnando o amor, a fé e a humildade de espírito, em todos os instantes.
Somos Magos do Evangelho e, como espadas luminosas, vamos transformando e ensinando, com nossa força e conhecimentos, àqueles que necessitam de esclarecimento.
E somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas pelo amor é que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade nos corações que, doentes de espírito, permanecem no erro.
Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua Lei.
Nós temos a nossa Lei, que é o AMOR e o ESPÍRITO DA VERDADE! Vamos amar e, na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebemos, na Lei do Auxílio, aos nossos semelhantes... (...)
Meu filho, vamos elevar a nossa mente a Jesus, e que nossas vibrações cheguem constantes ao Oráculo de Simiromba, emitindo e irradiando AMOR!”
(Tia Neiva - Carta Aberta n. 7, de 9.4.78)

· “Por que tantas divergências, se tudo já está escrito?
Se sabemos que só o AMOR nos dá força e equilíbrio?
Amando, minha alma irá longe, muito além do infinito, sem véu, sem grinalda, sem tempo, longe dos mundos aflitos!
Viajei, muito viajei, para aos meus amores voltar...
Caminhando, sempre caminhando, novas ilusões, novos destinos. Porém, tudo, sem criar, aumentei com amor... Por fim, um lindo rosário de salmos foi tudo o que formei. Os meus amores voltaram, ao meu caminho retornei!” (Tia Neiva, 25.6.78)

· “Escrevemos a morte conforme a vida. Escrevemos a morte e a dor quando não temos amor.
Olhei para o céu e vi imensas estrelas. As portas estavam fechadas, eu já estava deitada. Dormi. Porque antes pensava na vida com medo da morte, hoje penso na morte com medo da vida.
O amor é o alimento do corpo. A tolerância é o alimento do amor.
O Homem precisa do amor para viver, o amor precisa de tolerância para crescer...”
(Tia Neiva, 18.10.78)

· “Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão, e nele procura impregnar todo o teu AMOR, o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo e comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não perderes qualquer afeto na fronteira da Morte!” (Tia Neiva, 12.12.78)

· “Tudo pode ser realizado no domínio psíquico pelo AMOR, na ação da vontade, na Lei do Auxílio - princípio superior de todas as coisas! A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando, pensando com amor em servir a alguém, nós nos transportamos e saímos pelos Planos Espirituais, em seu socorro...” (Humarram, jun/79)

· “Somos uma máquina a sermos burilados pelos nossos próprios destinos. Somente o AMOR nos guia e nos testa a todos os instantes de nossas vidas cármicas. (...) Quando temos a missão de enxugar as lágrimas dos outros, não temos tempo para enxugar as nossas!...” (Tia Neiva, 24.5.80)

· “Quando amamos com ternura, vemos o ente amado em tudo que encontramos, porque o amor nos dá luz, nos dá calor. Sinta se impregnar em ti o amor incondicional, e verás que todos são teus irmãos... O amor se reproduz dentro de nós e nos produz uma vida na vida, junto à vida que já temos. O amor é a verdadeira sintonia em Deus!” (Tia Neiva, 12.11.80)

· “O amor é sentimento a dois... O amor da renúncia é solidão!...” (Tia Neiva, 9.3.81)

· “É fácil destruir o que amamos!
No entanto, nunca temos forças para nos livrar de quem não gostamos. Somos limitados pela matéria. Somente o espírito ou a alma não tem limites. (...)
A nossa resistência está no AMOR, no amor incondicional, que nos dá a visão das coisas, dos valores que formam o nosso Sol Interior: Tolerância, Humildade e Amor!...” (Tia Neiva, 12.11.81)

· “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas.
Espero que se recordem sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR!
Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico.
Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)

· “Na religião e no amor unirás todas as pérolas, e com elas enfeitarás o caminho onde, um dia, caminharás junto a quem tanto suspiras!” (Pai Seta Branca, 30.12.78)

FALANGE MISSIONÁRIA MURUAICY

sábado, 12 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
MURUAICY

Quando em Delfos, Pitya escolhia jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram as Yuricys - Flores do Campo -, que socorriam os combatentes nas planícies macedônica e peloponense. Todavia, como não incorporavam nem profetizavam, Pitya recomendou que fossem preparadas as Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do assalto de tropas mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias no Templo de Apolo. Assim surgiram as Missionárias Muruaicys, que, portando a Chama da Vida, ajudam no socorro e na cura da Humanidade perdida e ferida espiritualmente na malsinada batalha pela posse das coisas materiais. Trazida por Mãe Yara em outubro de 1978, a falange foi consagrada no 1º de Maio de 1979, tendo como Primeira a Ninfa Lua Risoleta (Rilza). A partir de 1982, as Muruaicys ficaram sob o comando da filha de Koatay 108, a Ninfa Lua Carmem Lúcia, e sob a Regência de seu Mestre Albuquerque, Trino Herdeiro Ypuara. As Muruaicys têm, como funções específicas, abrir e fechar os portões das Cabalas e nos rituais e Sandays, mantendo-se em honra e guarda nestes locais, e levar a força das Muruaicys do Espaço à corte das noivas, nos casamentos. Em sua capa, a Muruaicy tem a Cruz de Ansanta, símbolo egípcio da Sabedoria da Vida e da Morte, que também simboliza a abertura dos portões que dão acesso ao ambiente iniciático, a abertura dos caminhos. É sempre necessária sua presença nos Sandays e rituais como missionárias portadoras de poderosa força desobsessiva. Como descreveu Koatay 108, as falanges missionárias agem, harmoniosamente, em conjunto: as Muruaicys vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade, se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos e se aproximando dos portões. Junto aos portões, as Madalenas fazem uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos de acordo com seus merecimentos. Segundo Carmem Lúcia, “a Cabala representa tudo em nossa Doutrina. Segundo Tia Neiva, trata-se de um leito de forças decrescentes, no qual descreve as cores básicas da fita que utilizamos para o trabalho na Lei do Auxílio. Só é possível conhecer os segredos da Cabala àquele que já ultrapassou os limites primários de si mesmo e ama incondicionalmente. O amarelo - vida, representado aqui pelos Mestres Adjuração - os Doutrinadores; Sol - ouro - Anoday. O lilás - cura, representado aqui pelos Ajanãs/Aparás. É a junção de forças dessas duas partes por uma força divina. A Cabala representa o símbolo máximo que permite acesso à vida iniciática ou ao salão iniciático. Lua - prata - anodai - sabedoria. Diz-se que depois que um discípulo passar por todas as provas, ele é conduzido ao portão de entrada. O cálice - símbolo iniciático do invólucro exterior que guarda o sangue (vinho) que se eleva, representa força vital, energia. O vinho - suco de uva - simboliza o sangue, força vital, força magnético-animal, energia, base molecular do plasma mediúnico. A chama - Chama da Vida, o prana. É a junção de tudo que dissemos acima. É a manipulação do carma que permite acesso à Luz quando encarnado - eternidade.” Os prefixos das Muruaicys são Iule e Iule-Ra.


CANTOS DAS MURUAICYS


Salve Deus! Ó, Jesus, sinto nesta bendita hora a força do Jaguar, que se eleva na plenitude, abrindo o Ciclo Iniciático para uma nova era! São luzes, mestres, que se harmonizam na grandeza e no amor, emitindo a consolação aos menos esclarecidos, desenvolvendo-se e abrindo a faixa transcendental para a realização de um poder iniciático que se levanta para proporcionar ao mundo um desenvolvimento doutrinário. Neste instante, eu vejo o Sol e vejo a Lua. Lua! Mestres Lua! Lua Consagração! Ouve o canto da menor de tuas servas, teu Raio Muruaicy, que te venera e te implora o amor de quem me fez chegar até aqui! Mestre Adjunto Rama Trino Tumuchy! Mestre Adjunto Rama Trino Araken! Mestre Adjunto Rama Trino Sumanã! Mestre Adjunto Rama Trino Ajarã! Mestres Luz! Mestres Adjuntos Ramas, Raios de Simiromba, meu Pai! Mestres que governam neste plano original e iniciático! Recebei, neste instante, tudo que nos cabe, da Falange de Yemanjá! Do poder e da grandeza, Mestres Trinos, da constância e do amor, que nos conduziu até aqui, nos dando o poder desse Adjunto que a perseverança dos seus espíritos formou esta força na qualidade de Adjunto, que traduz ao mundo a paz, a tranquilidade e a esperança de um breve Terceiro Milênio. Adjunto Koatay 108! Sou eu quem te falo ...(nome)... , representante de minhas irmãs. Digo fervorosamente: Acredito em ti! Acredito em ti porque és a luz deste Amanhecer! Príncipes, Magos, Mestres Jaguares! Que as forças que vêem de Deus vos consagre e ionize! Povo abnegado de Deus! Removendo o Velho Mundo, revivendo a Velha Tribo de Esparta, Katchimoshy, dos Impérios e do Brasil Colônia. E hoje reunidos neste planalto, na força e no amor reunidos no Vale do Amanhecer, esta grandeza absoluta que se chama Adjunto Koatay 108, emitam, Mestres Adjuntos, emitam o Sol doutrinário iniciático em nossos corações. Salve Adjunto Koatay 108! Que a perseverança no espírito da Verdade encontre acesso em teus corações porque, Príncipes deste Amanhecer, não vos esqueceremos. E nesta bendita hora, venho trazer a mensagem de nossa Mãe Clarividente, que nos pede o amor, a humildade e a tolerância na abertura desta Unificação. E é na força de Olorum, que vos traz a menor de tuas servas, teu Raio Muruaicy, desta Congregação. Salve Deus, Mestres Trinos do Amanhecer! Meus respeitos, com ternura, minha Mãe Clarividente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Salve Deus!
(30.4.79)

ESTRELA CANDENTE

O que Tia Neiva falou sobre a Estrela Candente e da grande importância desta celebração que muito pode beneficiar aqueles que ainda não sabem Amar.
(Retirados das Observações Tumarã edição de fevereiro de 2006).

· “O dia 26 de agosto de 1976 já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já tinham se aninhado no subsolo do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos.
Às doze horas fui assistir à primeira Consagração. Tudo decorreu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou com fúria, querendo o seu chefe.
Fizemos uma Escalada ou uma Consagração Especial, e lá se foram todos! Salve Deus! É o que fazemos nas Escaladas.
Pensem, filhos, na paz daqueles doentes após um trabalho como esse!”
(Tia Neiva, s/d)

· “Esta aula é a maior prova de tolerância e verdadeiro amor aos menos esclarecidos que Jesus nos deu. É a oportunidade de demonstrarmos a esses pobres e terríveis espíritos que, pela incompreensão, penetraram na nossa Estrela Candente, na ausência do Reino Central.
Hoje, dia 20 de agosto de 1976, o que aconteceu: o nosso amor, as nossas vibrações, transformaram em benefício toda aquela ira. Foram chamados para me destruir e nós os conduzimos a Deus, com todo o amor!
Deus lhes pague, meus filhos!” (Tia Neiva, s/d)

· “Mestres Luas, Aparás, vejam a maravilha que está acontecendo naquela Estrela Candente! Uma maravilha deste século - as Sereias! Elas não falam. Só emitem ectoplasma, só emitem Luz. Elas não vêm para orientar o Homem em sua conduta. Elas já encontram todos com uma conduta perfeita...
Assim somos nós, Aparás!" (Tia Neiva, 27.6.76)

· "O dia já estava clareando quando consegui arrastar para a Estrela dois espíritos, ex-obsessores de terríveis vibrações, que já estavam se aninhando no subsolo do Hospital Distrital, se aliando aos cobradores para conturbar os enfermos. Às doze horas fui assistir à primeira consagração. Tudo correu bem, até que, às três horas, uma avalanche de espíritos chegou, com muita fúria, querendo o seu chefe. Fizemos uma consagração especial, e lá se foram todos...
Salve Deus! É o que fazemos nas escaladas. Pense na paz daqueles doentes!"
(Tia Neiva, 26.8.76)

· “A Estrela Candente é cabalística e, nela, nós nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...)
Sim, filho, vamos iniciar tudo o que Deus nos deu e com o que temos um compromisso!
Sinta a Estrela Candente: aqui na Terra, é o maior trabalho de desobsessão cabalístico. Sim, filhos, algo para o que, hoje, meus filhos, já estão preparados!... (...)
A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma jornada no horário e da emissão de seus Comandantes.
A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de uma seqüência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e com o Povo das Cachoeiras; mais uma jornada, que é a revisão final; e, por último, os Esquifes, os Tronos, que são o resultado da cultura geral. ” (Tia Neiva, .8.80)

FALANGE MISSIONÁRIA NIATRA

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

FALANGE MISSIONÁRIA
NIATRA

As Niatras têm função específica na Estrela Sublimação, quando na condução do Santo Nono – as Esmênias e seus mestres – para os esquifes. A Primeira Niatra é a Ninfa Lua Jorgelina (Jojô), tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo os prefixos Nepia e Nepia-Ra. Segundo instrução de Koatay 108, as Niatras seriam somente ninfas do Templo-Mãe. Todavia, em reunião de março/99, os Trinos Presidentes Triada estabeleceram que a falange teria componentes dos Templos do Amanhecer.


CANTO DA NIATRA:


SALVE DEUS! MEU MESTRE REINO CENTRAL, ESTAMOS A VOSSA MERCÊ. Ó, JESUS, CAMINHAMOS NA DIREÇÃO DA ESTRELA TESTEMUNHA, QUE NOS REGE NESTE UNIVERSO! CAMINHAMOS NA FORÇA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO. SOU ESCRAVA DO CAVALEIRO VERDE ESPECIAL! CONFIANTE NOS PODERES DIVINOS, EMITO O MEU PRIMEIRO PASSO PARA QUE O PODER DE NOSSAS HERANÇAS TRANSCENDENTAIS NOS CHEGUEM PARA A CONTINUAÇÃO DESTA JORNADA. E COM A LICENÇA DE VOSSA MERCÊ, PARTIREI SEMPRE COM - O -// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!

Instruções Práticas para os Médiuns Fascículos 07

Instruções Práticas para os Médiuns

Fascículos 07

ÍNDICE

Item Assunto Pág.
- Índice 1
- Prefácio do Fascículo VII 2
1 A Mente 3
2 A Função da Mente 3
3 A Razão 4
4 O equilíbrio 5
5 A Consciência 6
6 O Raciocínio 6
7 A Personalidade 8

1 A Mente

A palavra “mente” tem um largo espectro de significados, em sua maioria num sentido abstrato, sempre porém se re­ferindo a algo que possuímos, alguma coisa que faz parte da nossa Alma e, vagamente, de algo que está dentro de nossa cabeça. Sempre que falamos de mente tendemos a levantar a mão em direção a cabeça.

Na linha de nosso ensinamento, a mente é um campo de energias concentradas a que chamamos de “Energia Mental”. Seguindo-se o mesmo raciocínio da estrutura e funcionamento do átomo, o campo energético da mente é limitado em torno de uma massa densa, nuclear, ao redor da qual os mecanismos psicológicos giram como satélites.

Esses satélites são os instrumentos da vida mental, e suas categorias vão desde o sistema sensorial até a capacidade de abstração. Seu funcionamento é pulsativo em torno do seu núcleo. Ela recebe e transmite impulsos de diferentes gamas vi­bratórias, conforme a sintonia em que é colocada pela vonta­de. Essa é chamada de “Sintonia Mental”.

A mente é ligada diretamente aos centros coronários (esferas), através dos Plexos e dos Chacras Assim, ela influên­cia e é influenciada pelo “Sol Interior”, no movimento natural da vida, na dependência de todos os fatores que determinam a existência do Homem: tempo, espaço dimensionado, grau de evolução e fatores cármicos-transcendentes.

Nas sucessivas encarnações o centro coronário é manti­do, permanece e representa a Herança Espiritual de cada Ser Humano. Agora, tendo alcançado o grau Iniciático de nossos ensinamentos, temos aqui a explicação de fascículos anteriores, no qual afirmávamos que o sistema nervoso desencarnava junto com o Espírito.

Entendíamos então, que não eram as fibras ou as células, mas sim o “sistema”, ou o “esquema” que seguia para o Plano Etérico, em torno do qual se formava o Corpo Fluídico do desencarnado. Não tínhamos ainda a revela­ção do Sistema Coronário; agora sabemos que o esquema do sistema nervoso é apenas parte integrante do Sol Interior e seu centro coronári

A mente é proporcional e relativa ao Sol Interior. Isso significa que sua composição energética e seus instrumentos, são de conformidade com o estado em que o Ser se encontra. Desses “estados” nós só conhecemos três categorias: encarnados (nós os Homens), desencarnados (”mortinhos”, espíritos que ainda estão a caminho no Etérico) e os “Espíritos de Luz” ou “Espíritos Santos” (que já completaram suas trajetórias Cármicas ou que já operam na Lei do Auxílio integrando as Falanges dos Mestres Planetários).

2 A função da Mente

O Sol Interior é o centro fisiológico, onde são elaboradas as mais variadas funções do Homem, onde se entrosam os mui­tos campos vibratórios que determinam o “esta­do” em que se encontra aquele Ser, individualizado e único. A mente é o centro de controle, o painel onde as comu­nicações são recebidas, computadas e emitidas. O sol interior trabalha na base do plexo inconsciente; a mente opera na base da consciência.

O sol interior é estrutural enquanto a mente é funcional.

No mecanismo da mente o EU é o núcleo em torno do qual giram as partículas, os ions, anions, cations e nêutrons mentais, à semelhança do átomo. É o “eu” que toma as deci­sões a cada segundo, com base nos dados fornecidos pelos satélites mentais devidamente elaborados.

Para o entendimento desse complicado sistema em que o “eu” é o elemento decisivo, nada melhor que a experimenta­ção do próprio leitor. Você mesmo terá que registrar o fato, uma vez que isso é impossível para nós que estamos fora de você.

Para ajudá-lo nessa observação e evidenciar a posição do “eu”, vamos dar nomes às “coisas” que se passam na sua men­te. Prossiga na leitura e verá como esses elementos começam a aparecer numa conotação lógica e simples, coisas essas que você sempre ouviu falar ou leu como sendo abstrações, teo­rias, tais como raciocínio, razão, memória e etc.

O leitor irá notar que a palavra “eu” sempre aparece na sua mente como sendo a sua pessoa. Você pensa: “eu estou lendo”, “eu não entendo”, “eu não acho”, “eu estou gostan­do”, etc., etc., sempre o eu em primeiro plano.

Depois vem o “eles”, as “coisas”, os “outros”, as “mi­nhas coisas”, o “meu pensamento”, etc., sempre algo de fora, sempre um universo em oposição ao “eu”.

Conclui-se então que o “eu” está sempre no centro de tudo que se passa em sua mente, sendo ele, o seu “eu” o nú­cleo, a massa central do campo energético que é sua mente. A partir de agora, ao descrevermos cada uma das funções da mente, o assunto se tornará mais compreensível. A alimen­tação da mente vem sob a forma de impulsos e projeções, em ondas cujos padrões vibratórios indicam sua origem.

Uma vez recebidas essas mensagens são assimiladas con­forme nossa capacidade. Essa capacidade é relativa as nossas heranças registradas no centro coronário. Em termos de assimi­lação e emissão, a energia mental é um fenômeno vivo de improvisação.

É ela que altera e recompõe todas as energias do Ser Humano, modificando a cada momento o nosso estado. As alterações produzidas pela mente são imediatamente refletidas pela nossa “aura”, cuja coloração e intensidade vibra­tória refletem o trabalho da mente.

3 A Razão

A vida do Homem gira ininterruptamente em torno de dois pólos, um positivo e outro negativo, situação essa que só termina quando o Espírito se liberta inteiramente da sua orbe terrestre. Enquanto encarnado, ou desencarnado e “à caminho de Deus”, ele a todo instante tem que tomar decisões, esco­lher entre duas ou mais opções. A escolha do caminho certo, a decisão com base no equilíbrio é que se pode chamar de razão.

Cada Ser Humano tem o seu ponto próprio de equilíbrio e, como conseqüência, tem a sua própria razão.

A vida entre­tanto é um movimento constante de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio, motivo pelo qual a razão não é um ponto fixo na mente, e sim, a meta que se move, o alvo que o Homem pro­cura acertar. O homem tem a cada momento de reajustar-se aos muitos fatores que influem em sua mente, e a razão, a deci­são equilibrada é que determina o índice de sua evolução.

Nem todos os fatores que influenciam a mente são conscientizados pelo Homem. O campo consciencional, onde o “eu” terá que se situar para a tomada das decisões, é limitado pela percepção sensorial. Na verdade a consciência do encarna­do é apenas uma janela, um painel que mostra cada vez uma parte do todo, uma verdade parcial.

Essa abertura da consciência – no sentido de saber-se – flutua, em termos de amplitude, dependendo dos fatores natu­rais da vida: idade, posição no meio ambiente e grau de respon­sabilidade que lhe cabe pelos fatores Cármicos, etc.

Temos assim, até este ponto, juntado dois mecanismos da mente que levam à razão: o equilíbrio e a consciência. Com­preendidos esses dois fatores, podemos partir para a compreen­são do raciocínio, e chegarmos ao mecanismo do pensamento, a última fase da mente que precede a ação.

4 O Equilíbrio

O Ser Humano é como o rio que corre tranqüilamente para o mar.

Nós estamos sempre ligados ao nosso princípio e ao nosso fim, assim como o rio está sempre ligado a sua nas­cente e à sua foz.

Em meio do caminho recebemos os “afluentes’ ou seja, as influências que nos atingem de ambos os lados, na nossa “margem esquerda” ou na “margem direita”.

A todos os instantes de nossa vida, nós podemos estar recebendo projeções de outras mentes, correntes negativas, boas ou más notícias, ou seja, a todos os momentos nós pode­mos nos desequilibrar. Nem sempre nós podemos afastar as coisas que nos desequilibram, mas sempre existe a necessidade do reequilíbrio.

É verdade que os fatos inconscientes, que atingem nossa mente, tanto podem ser positivos como negativos. Essa negati­vidade ou positividade nem sempre é intrínseca aos fatos, mas sim à maneira como eles são absorvidos e assimilados pela men­te. A conclusão que se chega desse mecanismo é que a mente é, em última análise, o campo visado, mas a responsabilidade é nos­sa, do nosso “eu”, de que ela seja atingida ou não.

Se alimentamos a nossa mente com maus desejos, pensa­mentos de ira ou de ódio, cria-se em torno dela uma atmosfera fluídica pesada, de energias de baixo teor vibratório, cheias de impurezas; se, ao contrário, a alimentarmos com aspirações nobres e pensamentos elevados, a atmosfera da mente é lím­pida. Conforme pois for o condicionamento da mente, assim será sua capacidade de absorver e modificar as emissões, quais­quer que sejam elas.

Sob o comando do “eu” a mente pode recompor as ener­gias em todas as direções e reequilibrar inclusive o “Sol Inte­rior”, feito isso ela se harmoniza no equilíbrio, estando pron­ta para novas tribulações.

Ao falarmos do equilíbrio, evidenciamos dois novos componentes que são as projeções e os fluidos que serão anali­sados nos itens subsequentes.

5 A Consciência

A consciência é o mecanismo abstrato da mente, de registro do que acontece a nós mesmos e em torno de nós. Em última análise a consciência significa saber o que se passa em torno de nós e conosco ou seja, ter a capacidade de “ver” e “ouvir”. Como as outras partes do mecanismo da mente, ela tem o seu começo e cresce ou decresce conforme o seu desen­volvimento. Sua mecânica se prende ao processo de focalização e sintonia como nas lentes óticas e nos receptores de rádio, depende de ajuste focal e luz, etc.

Ela existe em maior ou menor grau, conforme o equilí­brio de nossa mente, e na proporção da responsabilidade que assumimos perante a vida. Conforme a posição assumida assim é nossa consciência, de acordo com a concepção que fazemos de nós mesmos. Até certo ponto a consciência é apenas um problema de condicionamento, de educação. Paulatinamente ela vai se tornando uma questão de auto-educação, e de traba­lho de nossa vontade sobre nossos mecanismos de relação. Se desenvolvemos nossa capacidade de reequilíbrio constante, teremos uma consciência permanente. Equilíbrio e consciência são dois pólos de nossa mente que trabalham sempre juntos.

Uma consciência equilibrada, é como um farol que ilu­mina tudo que chega até nós, e nos dá a justa medida das coi­sas para posterior elaboração da mente. Esse fato se aplica nos três planos de nossa vida, e de nosso grau de consciência ou inconsciência, dependem as constituições de nossas esferas co­ronárias e, por conseqüência, de nosso Sol Interior.

6 O Raciocínio

O raciocínio é o mecanismo analítico da mente que leva à formação do todo. É o exame das coisas que a consciência apreende e que permite ao “eu” a escolha do que deve perma­necer ou ser rejeitado. Raciocinar é colocar as informações, que a psiquê recebe, de forma ordenada segundo o critério aplicado ao objetivo que queremos alcançar.

O principal instrumento do raciocínio é a inteligência ou seja, a capacidade de aprofundar o exame dos componentes que chegam até nós através da consciência.

O raciocínio com a inteligência são instrumentos de veri­ficação; o pensamento é o meio de expressão, de manifesta­ção da nossa mente.

“Raciocinar” significa aglutinar, associar as idéias. Idéias são os impulsos, sensações, imagens, etc. revestidos de uma for­ma, uma concepção. De todos os mecanismos da mente é o raciocínio a parte mais ativa, mais atuante. É a expressão da mente.

Para que o Médium e leitor possa melhor se situar em torno da importância da mente em sua relação com o Sol Inte­rior, e compreender a si mesmo como o instrumento do Espíri­to, vamos recordar ligeiramente os itens anteriores deste Fascículo até chegarmos ao raciocínio e nele nos demorar um pouco mais.

Começamos no item 1 a descrever a mente como um campo energético isto é, energias concentradas num campo delimitado e sua relação com o sol interior, sendo ele a estru­tura e a mente o funcionamento; descrevemos no item 2 a forma desse funcionamento, destacando a posição do “eu” no seu mecanismo; em seguida, no item 3 passamos a falar da razão como o caminho da decisão, entre o processo de reequi­líbrio constante; explicamos então no item 4 o que signifi­ca o equilíbrio; a partir do tem 5 começamos a analisar o fenômeno da consciência, como fornecedora dos dados para o raciocínio, que vem explicado no item 6 e chegamos ao item em que abordamos o mecanismo do pensamento.

Assim, começamos com mente e seu funcionamento, passamos para razão, o equilíbrio, a consciência, o raciocínio e chegamos ao pensamento que irá fechar o assunto da mente. A partir de então poderemos saber como mentalizar, e como manter a nossa mente no padrão que quisermos, pelo conhe­cimento e controle do pensamento.

Pensar significa na verdade dar forma e dirigir todas as energias da mente para algum objetivo e é por ele que determi­namos o rumo de nossa vida. Embora ele se forme espontaneamente, conforme os estímulos que o alimentam, nós, o nosso eu é quem escolhe, aceita, rejeita, demora-se mais ou me­nos em torno deste ou daquele pensamento. Conforme eu “penso”, isto é conforme o pensamento que eu escolho para pensar (ou demorar-me pensando) eu determino o meu pre­sente e preparo o meu futuro.

Pelo pensamento nós tecemos ininterruptamente a teia no centro da qual está a mente. Formamos assim uma verda­deira rede emissora e receptora, na qual a mente caminha no vai e vem quotidiano. As energias da mente dão a força do pensamento. Essa força será dispersa ou atingirá os alvos conforme controlamos a formação da rede.

Força é energia aplicada, em movimento, e isso significa que estamos agindo sempre na direção de nossos pensamentos. Como o campo vibracional do corpo e da Alma são mais lentos do que o campo vibracional em que se situa o pensamento, sempre estamos fazendo algo em que pensamos antes, mesmo que no momento da ação não estejamos pensando naquilo que estamos fazendo.

Antes de eu dobrar uma esquina o meu pensamento já a dobrou, antes de chegar a um destino meu pensamento já se antecipou e chegou lá. Isso significa que ele tem forma, é ener­gia em movimento; sendo energia ele atua sobre tudo em que é direcionado. Se eu dirijo o meu pensamento para o meu corpo, meu organismo acabará por ser afetado pelas energias que ele conduziu. O mesmo fenômeno poderá acontecer para onde quer que eu dirija o pensamento.

Como todos os Seres Humanos pensam, isso quer dizer que existe um relacionamento permanente entre as pessoas, à revelia de se conhecerem ou de se relacionarem no plano físico ou social.

Lembremo-nos do último item do fascículo VI:

“… pelo pensamento neste instante, vou controlar minha força vital-mental, e nenhum pensamento negativo poderá penetrar em minha mente…”

E teremos nesse exemplo uma idéia explícita de como funciona o pensamento.

Nos itens subsequentes procuraremos dar mais alguns elementos em torno do assunto, analisando a memória, os impulsos, a dúvida, a lógica, as tendências instintivas, os sentimentos, as vibrações, o sistema nervoso e outros itens que esclarecerão melhor nossa mensagem.

Feito isso, tendo fornecido ao Médium e leitor, os ele­mentos essenciais do mecanismo Humano, poderemos então entrar em considerações puramente doutrinárias e Iniciáticas, que são o nosso objetivo principal. Por ora o caro leitor terá que se acostumar à difícil tarefa de se conhecer e saber como funciona o veículo do Espírito que é o conjunto trino Plexo, Micro Plexo e Macro Plexo (Perispírito).

7 A Personalidade

No item 9 do nosso primeiro fascículo tecemos alguns comentários em torno da diferença entre a personalidade e a individualidade.

Vamos aproveitar agora o raciocínio do leitor, em torno do mecanismo humano, para ampliar um pouco a idéia de personalidade. O entendimento desse conceito irá constituir um verdadeiro alicerce para a construção filosófica, que o pró­prio leitor irá fazer.

“Persona” é o nome latino de um apetrecho teatral, uma máscara que os atores da Grécia antiga chamavam de “pros­ópon” (Projeção da face).

Os anfiteatros gregos eram enormes, semelhantes aos nossos campos de futebol ao ar livre. Naturalmente isso apre­sentava dois problemas sérios: o som e a imagem.

Por esse motivo os artistas gregos usavam a “persona” ou seja a máscara de contornos bem definidos que permitiam ao espectador distinguir o personagem representado de qualquer ponto em que estivesse; tais máscaras eram relativamente maio­res que as cabeças dos atores, formando um oco que amplifi­cava a voz do ator e delineava acentuadamente o personagem.

Esse sistema é usado até hoje nos teatros orientais que conservam as tradições. No teatro Chinês e no Japonês, Corea­no e etc. a mascara serve para dar voz soturna e cara feia ao vilão, voz fina e rosto bonito à heroína, etc.

Essa é a origem da palavra “personalidade” que significa radicalmente, a caracterização que determina um “persona­gem”. Em toda representação, teatro, novelas ou cinema, os artistas “representam”, isto é, procuram ao máximo de sua habilidade, com auxilio de ma­quilagem, roupas, disfarces, atitudes e gestos, corresponder ao “personagem” imaginado pelo autor da peça ou da estória.

Assim, o mesmo ator representa, conforme a estória e as circunstâncias, personagens diversos. O exemplo mais banal e mais ao nosso alcance está nas novelas de TV. Nelas nós já estávamos habituados com os atores e muitas vezes, ao contar um episódio a outra pessoa, nós usamos o nome do ator por não lembrar o nome do “personagem”. Para completar esse exemplo basta lembrar ao leitor que muitas vezes nós ficamos sabendo como o ator é em sua “vida real”, se ele é bom ou mau ator, se representou bem ou mal aquele ou este “personagem”, distinguindo-o portanto dos personagens que ele tem represen­tado.

Temos então uma perfeita analogia entre a “individuali­dade” (o Ator) e a “personalidade” (o Personagem ou a perso­nificação).

Usemos agora essa analogia para começar a entender o problema das reencarnações em que o Espírito é a Individua­lidade e a nossa presente encarnação a personalidade.

A primeira precaução que devemos tomar, ao entender esse fato, é saber que o problema da personalidade e da indivi­dualidade não é tão simples como uma representação teatral.

Nós podemos saber quase tudo sobre um ator, onde nas­ceu, se estudou ou não, se teve uma origem pobre ou rica, etc., porém sobre o Espírito nós podemos saber muito pouco.

Para começar é importante que se saiba, que ninguém, nenhuma ciência, filosofia ou religião pode dizer “quando” e “como” foi criado o Universo ou a Criação. Nem mesmo a Terra que é um pequeno Planeta do Sistema Solar, a Ciência não tem meios de dizer “como” e “quando” ela foi criada.

Existe muita especulação, muita teoria mas todas esbar­ram nos mesmos problemas, principalmente na questão do tempo. A Ciência clássica, essa cujas teorias são explicadas nos livros escolares, estabeleceu certa contagem de tempo, certa divisão de “Eras” que nos acostumamos a aceitar como sendo o “certo”. Assim é que ouvimos falar em “Era Glacial”, “Idade Geológica”, “Nebulosa”, “Era Paleolítica”, “Era Megalítica” e etc. Conceitos que envolvem milhões e até bilhões de anos. Fora do âmbito científico, nas religiões antigas o proble­ma fica na mesma, embora haja algumas religiões que traduzem as coisas em termos de números, o que no fundo é tão aleatório, tão teórico como as afirmações da Ciência.

O problema se complica ainda mais quando se trata de determinar a origem da vida. Nesse ponto a Ciência é ainda mais emaranhada e mais teórica uma vez que ela só considera “Vida” as coisas que nós chamamos de natureza física.

Mas, mesmo sem poder determinar a origem do Univer­so, do Planeta Terra e da Vida, a Ciência se arrisca a determinar (e a cada período se corrigir) a origem do Homem. Nesse pon­to então as contradições se amontoam de tal forma que, teo­rias que eram aceitas como verdade até pouco tempo hoje são objetivos de galhofas dos próprios cientistas.

Em relação ao Espírito a Ciência não cogita de sua exis­tência, e até agora não existe admissão científica de que o espí­rito exista.

Para ela, a Ciência Oficial, o Espírito é apenas um componente do Ser Humano, um mecanismo abstrato, que se confunde com o sistema psicológico. Essa palavra “psicológi­co” deriva de uma palavra grega que significa Alma (Psyquê).

Assim, qualquer referência que se ouça ou se leia, quer sobre Alma ou sobre o Espírito, as duas palavras aparecem sem­pre como sendo a mesma coisa, a não ser que se trate de adje­tivação poética ou literária tais como “tenacidade do Espírito”, “fortaleza de Alma”, etc.

Mas, para nós do Vale do Amanhecer Alma e Espírito são considerados como coisas de naturezas diferentes: a Alma é o mecanismo psicológico que tem sua base física no sistema ner­voso, que é formada em cada encarnação, conforme a progra­mação para esse período de existência do Espírito na Terra. Nesse caso a Alma (como o corpo) é um dos instrumentos do Espírito. Assim, pode-se dizer que um Espírito tem um corpo forte e uma Alma impávida nesta encarnação mas, que teve um corpo fraco e uma Alma vacilante em outra encarnação, etc.

Naturalmente a pergunta que surge expontânea desta afirmação é: “Qual a diferença entre a Alma e o Espírito?”

Para evitar cairmos nas abstrações teológicas ou filosófi­cas vamos procurar dar aqui uma resposta que seja plausível e de relativa possibilidade de verificação, consoante a didática da Corrente do Amanhecer.

A percepção da diferença entre a Alma e o Espírito é uma experiência pessoal que qualquer pessoa pode fazer, independente da sua situação cultural ou escolar, na qual entram con­ceitos de valores, de tempo e o senso comum.

Comecemos por definir o conhecimento que temos da existência de nosso corpo. Nós percebemos o nosso corpo pelas manifestações que ele comunica a cada momento à nossa mente através dos sentidos. Assim nós sabemos quando é preciso comer, dormir, alterar as condições a ele proporcionadas e etc.

Em seguida passemos a separar dessas sensações as ma­nifestações de natureza psicológica, os fatos abstratos, tais como sentir afeto ou ódio, imaginar, raciocinar e etc. Percebe­mos então que esse mecanismo obedece aos estímulos que tanto podem partir do corpo como das coisas externas ao nosso corpo. Nas “coisas” externas são o nosso universo, o meio ambiente em que vivemos, representados por “coisas” e “pessoas”.

Sabemos então quando a natureza de nossas sensações são de necessidade física ou psicológica. Para esse fim temos uma série de valores aos quais estamos condicionados: a gente toma café de manhã, almoça ao meio dia, janta à noite, etc. etc. A gente confia nos costumes de transeunte, de proteção da lei, da moral e etc., enfim, nós distinguimos com certa facilidade o que são fatos físicos e fatos psicológi­cos, embora os dois sejam inseparáveis.

Na nossa Pira na figura chamada “Presença Divina” exis­tem dois Triângulos, ambos com as pontas voltadas para baixo mas entrelaçados que simbolizam o corpo e a alma.

Outro ângulo que qualquer pessoa pode analisar, para distinguir o que é físico e o que é psíquico, é o fato de que nossos pensamentos e nossos intercâmbios vibratórios podem ser distinguidos: nosso corpo se move com muito maior difi­culdade do que nossa Alma. Na verdade é nossa Alma que vai em busca de nossas necessidades, nossos anseios, nossos impulsos e etc.

Sempre que nós temos sensações, impulsos, anseios, desejos e, tais estímulos nos levam a ações que não se coadunam com um principio de bom senso ou de lógica, quando as coisas pensadas e sentidas ultrapassam nossa com­preensão ou a compreensão do meio que nos cerca – os fatos chamados impropriamente de inexplicáveis podemos detectar aí a presença de nosso Espírito.

Essa experiência é tida por todos os Seres humanos da Terra e é a causa principal de toda criação religiosa ou doutri­nária. Em resumo nós sabemos quando as coisas partem de nosso corpo, de nossa Alma ou de nosso Espírito, pelo sim­ples fato de que, na maioria das vezes as coisas de nosso Espí­rito contrariam as coisas de nosso corpo e de nossa Alma ou, ao contrário, as coisas de nosso corpo contrariam as coisas de nossa Alma ou de nosso Espírito. Esse movimento em nosso campo consciencional é contínuo e os diferentes fatores se dis­tinguem pelo contraste, pela contradição.

A partir desse ponto, pela nossa própria experiência, nós vamos percebendo as nossas tendências, as inclinações que divergem das inclinações dos que nos cercam e, aos poucos va­mos distinguindo a nossa individualidade ou seja, um conjunto de tendências que forma um uno, um que não é divisível, um todo indivisível.

Essa individualidade representa um conflito permanente com o papel que somos chamados a representar na Sociedade, papel esse que é formado por uma série de conceitos e formas que fixamos à nossa revelia desde que fomos concebidos até que morremos. A maneira como envergamos essas “máscaras”, essas “personas”, nossos mecanismos de defesa, nosso esforço para sair dos padrões é que constituem a nossa personalidade.

A individualidade tem um impulso fundamental e trans­cendente, é a energia latente enquanto que a personalidade é a forma de expressão a energia do Espírito que tenta romper os grilhões da personalidade, é o artista que sobrepuja o papel ou o papel que afoga o artista.

O personagem ou a personalidade é relativamente previ­sível pois ela obedece a um roteiro, um enredo pré-estabelecido enquanto que a Individualidade tenta sempre romper em ca­minhos diferentes. O símbolo mais perfeito dessa luta (e dessa diferença) nos tempos modernos é um novo tipo de teatro que às vezes aparece nos palcos do Mundo em que os artistas fazem o que lhes dá na cabeça, sem ter que obedecer a roteiro algum.

Cremos ter dado assim um principio do conhecimento da constituição do Ser Humano, do Homem visto à luz da Dou­trina Crística. Mas esse aprendizado terá que ser aprofundado no conhecimento dos princípios atômicos moleculares e celu­lares desses componentes.

As heranças que formam o Centro Coronário ou Sol Interior, cada “centro” formado pelas moléculas defeituosas de encarnações anteriores – a origem das Doenças Cármicas – os caracteres hereditários das Famílias Espirituais – as afinidades psicológicas ou, ao contrário, as con­tradições de caráter na mesma família, etc., tudo isso terá que ser estudado por nossos Mestres com uma atitude científica pois somos “cientistas espirituais”.

Instruções Práticas para os Médiuns Fascículo 01

Instruções Práticas para os Médiuns

Fascículo 01
ÍNDICE
Item Assunto Pág
- Índice 1
- Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer 2
- Prefácio para o leitor estranho à Corrente 3
1 Como você ingressou no Desenvolvimento 4
2
Como você começou 4
3
O começo do desenvolvimento 6
4
Como agir nos primeiros dias de freqüência 7
5
Horários 7
6
A sirene do Templo 7
7
O ritual básico 8
8
Ritual de abertura 8
9
Mediunização 9
10
Personalidade e individualidade 10
11
Mantras, chakras e plexos 11
12
O uniforme 11
13
A voz 12
14
O gesto 12
15
Amigos e inimigos 12
16
Tia Neiva 13
17
Relações com os Mestres 14
18
Seus dias de freqüência 15
19
Retiro normal 15
20
Horários dos Retiros 16
21
Bônus horas 16
22
Atitude básica 16
23
Seus gastos no Vale 17
24
Seus “Mantras” 17
25
O Cartão 18

Prefácio para os Médiuns do Vale do Amanhecer

Caro Médium:
Este Fascículo é dirigido a você como Médium da Corrente. No momento que você recebeu sua emanação, no seu primeiro dia como principiante, você já se tornou Médium do Templo do Amanhecer.
A partir desse ponto, seu problema é desenvolver suas qualidades mediúnicas. Estas instruções são para lhe ajudar de maneira prática e objetiva. Elas lhe ensinarão como se movimentar na área do Vale e no Templo, como usar seu uniforme e como se adaptar no quotidiano da vida mediúnica.
Naturalmente, seu desenvolvimento não vai depender de coisas escritas, de leituras e aulas. Este trabalho apenas irá complementar as coisas que você vê e ouve no decorrer de seu desenvolvimento.
Use-o como um livrinho de bolso, para você ler na condução ou nos seus momentos de folga. Se houver mais alguma coisa que você ache que está faltando, procure seu Instrutor ou qualquer Mestre mais experiente. Temos certeza que alguém irá lhe informar o que você pretende.
Temos à sua disposição 07 (sete) Fascículos (Instruções Práticas para os Médiuns) que deverão ser adquiridos de conformidade com as orientações dos Mestres Instrutores, bem como os livretos de Pequenas Histórias e outras obras publicadas sob os olhos da Clarividente Neiva, doutrinariamente destinadas a somar valores essenciais ao seu melhor posicionamento. Os títulos são
- O Vale do Amanhecer;
- Tia Neiva – Autobiografia Missionária;
- Série Pequenas Histórias (Fascículo 01 ao 07);
- Mensagens de Pai Seta Branca;
- Luz do Amanhecer;
- Hinos Mântricos e Preces;
Lembre-se sempre que nossa Doutrina é dinâmica, isto é, as instruções dos Planos Espirituais fluem constantemente pelos Emissários do Céu e, já existe um mundo fantástico de conhecimentos registrados em “Cartas” que aos poucos você, caro Médium, irá no transcorrer de sua jornada se familiarizando e conquistando o direito de adquirir.
Não será por falta de informações que você irá “estacionar” sua Mediunidade.
Boa Sorte!
Mário Sassi
Trino Tumuchy
(em memória)

Prefácio para o leitor estranho à Corrente

Caro leitor:
Este folheto é dirigido aos Médiuns do Vale do Amanhecer.
Embora não haja objeção que seja lido por outras pessoas, apenas queremos lembrar que ele será melhor assimilado por quem estiver participando das atividades mediúnicas do Vale.
Na verdade ele é apenas um registro das posições básicas do Vale do Amanhecer mostrando suas finalidades, posição técnica, doutrinária e mística.
É também verdade que nossos Médiuns não dependem de material escrito para sua participação, uma vez que o conhecimento da Doutrina do Amanhecer é adquirido mais pela Mediunidade que pelo intelecto.
Sem dúvida existe um aprendizado inicial, no qual entram os processos imitativos e sensoriais. Mas, tão logo o Médium se familiariza com o Sistema ele aperfeiçoa mais a percepção mediúnica que a sensorial.
Por meio de “Mantras”, “Chaves”, Cantos, gestos, Indumentárias e horários, tudo formando um conjunto ritualístico, se estabelece um intercâmbio ectoplasmático entre o Médium e a Corrente. Isso muda seu teor fluídico e o impregna com as Energias Espirituais manipuladas no Templo.
O resultado é o clareamento fisiológico que abre a percepção extra-sensorial. O Médium passa a perceber as coisas de seu campo consencional que antes não eram registradas pelo seu “eu”.
Por esse processo ele se torna esclarecido sem artifícios, de acordo com sua formação psíquica e sua cultura, sem falsas submissões à dogmatismos que produzem dúvidas e angústias.
Somente o Mediunismo sem retoques ou superstições garante o respeito ao livre arbítrio, e torna possível a modificação do indivíduo de dentro para fora, a única mudança de comportamento que se faz sem criar dependência e que permite o equilíbrio individual.
Esse é o motivo básico pelo qual não se sujeita o Médium do Vale do Amanhecer a leituras obrigatórias. Mas, uma vez aprendido o Sistema do Vale, nada há que se objete à leitura, que sempre pode acrescentar algo à Personalidade. Essa é a razão deste Manual Prático, que vamos disponibilizando em capítulos, para não se tornar cansativo.
Boa Sorte!
O Editor
1 Como você ingressou no Desenvolvimento.
Antes de se tornar Médium do Vale do Amanhecer você era um simples paciente, um freqüentador.
Você consultou um Preto Velho e lhe foi dito: “Meu filho, você tem muita Mediunidade, você precisa desenvolver…”.
Nessa altura, você está convencido de que a única maneira de “endireitar” sua vida, curar-se de alguma doença ou afastar suas dificuldades, é se desenvolvendo.
Você então é encaminhado a um serviço especializado. A Ninfa responsável lhe fez algumas perguntas, escreveu seu nome e seus dados em uma folha impressa e mandou que você começasse no domingo seguinte. Você então voltou para sua casa com uma “Autorização para Desenvolvimento”.
2 Como você começou
Se ingressou no Corpo Mediúnico pelos processos normais, você começou assim: No domingo seguinte ao recebimento da autorização, se apresentou no Templo às 10:00 horas da manhã e sentou-se junto aos outros pacientes. Você pode ter ouvido a palavra “Aspirante”, e isso é o que você era.
Das 10:00 às 11:00 horas o Presidente ou o Coordenador do Desenvolvimento explicou o que era a Corrente, quais as razões da Mediunidade, o que poderia ser feito e o que não poderia ser feito. Nessa ocasião deve ter sido dito:
“Para ser Médium da Corrente Indiana, a pessoa não pode ingerir álcool, nem uma gota, e isso não tem meio termo”.
Você deve ter ouvido também que o Vale não faz campanha anti-alcoólica, nem se importa que seus componentes bebam. O problema do álcool é colocado em termos técnicos da Mediunidade e do perigo que isso representa para o Médium.
Foi dito também:
“A razão básica pela qual as pessoas precisam se desenvolver é o seu equilíbrio pessoal, a realização do programa feito pelo seu Espírito, antes de vir para este Planeta, antes de reencarnar”.
E também:
“A Mediunidade é uma arma que Deus lhe deu para se defender. Conforme o uso que você fizer dela, você pode ferir a si mesmo. Por isso, ela é um espinho atravessado na carne”.
Com essa explicação você compreendeu que a Mediunidade é um fato natural e que todos os seres humanos a têm. Mas, o que mais o impressionou, provavelmente, é de ter ouvido que Espiritismo é Doutrina da Vida e não da Morte!
De fato é assim. A verdadeira religião é a vida de cada um, as obrigações, as pessoas que o cercam, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus companheiros de profissão, seu vizinho no ônibus, enfim, seu “próximo” e sua vida do dia a dia. Da maneira que você se comportar a cada momento é que é sua Religião. Se você vive doente e desanimado, pobre, mal vestido, de mau humor, cercado de Espíritos desencarnados de baixo padrão vibratório, que espécie de Amor você está dando ao seu “próximo”, que “Religião” é a sua?
Agora veja o outro lado da moeda: Você se desenvolve, ou melhor, desenvolve suas qualidades mediúnicas amparado pelo Sistema Crístico, dentro das normas que o Mestre Jesus preparou para este Planeta nestes 2000 anos. Você aprende o valor da Humildade, da Tolerância e do Amor ao próximo. Você descobre que não é o pobre coitado que chegou ao Templo pedindo socorro, mas sim que tem uma vasta experiência de milhares de anos – você descobre o acervo do seu próprio Espírito!
A partir daí você começa a “vencer na vida”, isto é, sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais seguras, suas dores são menos sofridas e você começa a se realizar. Você agora pratica a Religião da Vida!
A partir daí, as pessoas começam a gostar mais de você e achar que você é uma boa pessoa, começam a vibrar favoravelmente a você! Com isso você começa a entender porque o Velho Tumuchy afirmou:
“Nós podemos avaliar nossa posição neste universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e as negativas que nos atingem”.
Assimilando isso, você aprende a cultivar as vibrações favoráveis do seu próximo – você aprende que é mais negócio fazer amigos do que inimigos!
Assimilando essas idéias, você começou a ser um Médium do Vale.
3 O começo do Desenvolvimento
Depois da Palestra, ainda no seu primeiro dia de Desenvolvimento, você foi submetido, dentro de um processo especial e isso foi muito importante. A partir desse trabalho, as “águas do rio de sua vida” passaram a correr em outro canal – o canal Mediúnico. Desse momento em diante começa a abertura de seus Chakras.
CHAKRAS são pontos de captação e transmissão de forças Espirituais, que existem na periferia do corpo, sob a pele, com ligação com o seu Perispírito.
Para você ter uma idéia aproximada de seu Perispírito, imagine que você está circundado por uma fina parede de plástico transparente e flexível que forma um oval. Ela é de matéria Etérica e por isso não interfere com o seu mundo físico, de forma perceptível pelos seus sentidos.
Nessa “parede” existem alguns pontos parecidos com tomadas de eletricidade, dessas que a gente tem nas paredes da casa. Através deles você recebe a energia do seu mundo Espiritual e transmite os anseios de sua Alma.
Bem em cima de sua cabeça existe o Chakra Coronário. Esse Chakra alimenta a Força do Doutrinador. Pouco acima do seu estômago, fica situado o Chakra Umbilical, na região do seu Plexo Solar. Esse Chakra é que proporciona o desenvolvimento maior do Médium Apará. Além desses existem outros que têm funções diferentes. Voltaremos a falar deles mais tarde.
Depois do trabalho de “inversão de corrente”, feito nos Tronos, você foi submetido a um Teste de Mediunidade. Depois disso você e nós ficamos sabendo com que tipo de Mediunidade seu Espírito decidiu exercer sua Missão na Terra. Veja bem, não somos nós que damos a sua Mediunidade. É você que já trás consigo, nós apenas verificamos.
Sua primeira manifestação Mediúnica é na presença de seu Mentor. O Mentor é um Espírito da Esfera Superior, um Pai ou Mãe Espiritual que sempre guiou os seus passos na Terra. Alguns o chamam de “Anjo da Guarda”.
O Teste Mediúnico consiste exatamente na “Chamada do Mentor”. Se você for Doutrinador, o Mentor concentra na sua cabeça, no seu Chakra Coronário. Com isso você sente a cabeça um pouco mais quente, mas fica completamente consciente. Se você for Apará (Incorporação) a influência é maior no Plexo Solar, no Chakra Umbilical. Nesse caso você perde um pouco a consciência e sente a pressão na região do estômago.
A partir daí você se definiu: Doutrinador ou Apará.
No domingo seguinte você foi encaminhado a um Instrutor. Doutrinador ou Apará, aqui estão as coisas fundamentais que você deverá saber:
4 Como agir nos primeiros dias de freqüência
Desde que completou seu primeiro dia de Desenvolvimento, você deixou de ser um paciente para ser Médium. Embora você não perceba isso com muita nitidez, existe uma diferença muito grande entre um e outro.
Por isso não convém que você continue freqüentando como paciente passando pelos Tronos, pela Cura ou Linha de Passes. Você só deve fazer isso se tiver um motivo muito forte, e assim mesmo mediante um entendimento com o seu Instrutor ou com o Presidente do Templo. Desde o momento em que você se tornou Médium, tudo que você precisa deverá ser obtido pela sua Mediunidade e não pela Mediunidade dos outros.
5 Horários
Sua obrigação de freqüência é de uma vez por semana, de preferência aos domingos. Se isso não for possível, freqüente a cada 15 dias ou uma vez por mês, mas estabeleça um ritmo de comparecimento.
Numa tradição que é mantida há muitos anos, os horários de funcionamento da Corrente são os seguintes:
10 horas da manhã – Abertura da Corrente. Funcionam: Mesa Evangélica e Linha de Passes. (Onde há Corrente Mestra);
3 horas da tarde – Abertura da Corrente Mestre (onde existe). Funcionam: Todos os Setores de Trabalho.
Qualquer que seja seu ritmo de freqüência você deve abrir sempre o seu “Retiro” às 10 horas da manhã e nunca fechá-lo antes da passagem das 3 da tarde. Excepcionalmente você pode abri-lo às 3 horas da tarde. Aos domingos, enquanto você for princi­piante, seus horários serão determinados pelo seu Instrutor.

6 A sirene (Templo Mãe)

Depois que ela toca você tem sempre 15 minutos para se apresentar ou para encerrar seu trabalho.
Código dos toques da sirene:
1 Toque (longo) – Encerramento do trabalho oficial e retiro.
2 Toques (médios) – Convocações para: – Reuniões Trabalho Especial – Outros Trabalhos.
3 Toques (1 curto – 1 médio – 1 longo) – Intercâmbios do retiro e abertura do trabalho oficial.
4 Toques – Emergência – Reunião de todos que se acha­rem no vale. E também, toques, de meia em meia hora das 10:00 horas da manhã às 18:00 horas da tarde, no caso do desencarne de um mestre.
Obs.: Determinado trabalho especial, situações de emer­gência e nos casos de desencarne, antes de tocar a sirene, o mestre deverá estar autorizado por um dos mestres Trinos Presidentes: Tumuchy, Arakén, Sumanã, Ajarã.
No nosso Templo, para a realização de qualquer Trabalho fora dos dias e horários pré-estabelecidos, deverá haver autorização do Presidente (Adjunto ANORO – Mestre Marcos).

7 O ritual básico

Use a expressão “Salve Deus”!
a) Sempre que cruzar com outro Médium aqui ou fora do Vale;
b) Quando cruzar o portão do Vale entrando ou saindo;
c) Ao entrar ou sair do Templo.
Entre no Templo de preferência pelo lado es­querdo. Ao atravessar o portal diga “Salve Deus!” e abra os braços de frente para a Pira. Faça o mesmo ao sair, não importa quantas vezes você entrar ou sair.
Não converse a não ser o estritamente necessá­rio, assim mesmo em voz baixa. Evite a todo custo gesticular, rir ou gritar. Procure sair pelo lado es­querdo. A circulação é melhor no sentido dos pon­teiros do relógio.
Sempre que você chegar ao Templo, permaneça alguns minutos sentado ou em pé e se prepare men­talmente. De preferência faça um “Pai Nosso”. No fim deste folheto você irá encontrar o “Pai Nosso” como proferimos aqui. Em seguida faça a sua pre­paração. Nesse caso existem duas hipóteses: você chegou no horário de abertura ou chegou com os tra­balhos em andamento.

8 Ritual de abertura

A fila é formada a partir dos Comandantes do trabalho que ficam bem em frente da presença divi­na (entre o sol e a lua) seguidos dos comandantes dos demais setores de trabalho.
As Médiuns ninfas (mulheres) ficam à sua es­querda; os homens ficam à sua direita. Todos devem ficar com as mãos cruzadas atrás, a uma distância mínima de 20 centímetros mais ou menos, entre um Médium e outro.
O Primeiro Comandante dá o sinal (às 10 ou 15 horas em ponto) e todos começam a cantar Mayanty. O Primeiro Comandante faz a sua preparação e a chave de abertura. Em seguida, o 2º e o 3º Comandantes, e daí por diante passa uma Médium ninfa, depois um homem e daí por diante, até o último.
Cada um que passa pela Pira segue depois para a frente da mesma e, abrindo os braços diz: “Meu Senhor e Meu Deus”. Segue depois para a base da mesa triangular e, abrindo os braços de frente para a Pira repete: “Meu Senhor e Meu Deus”.
Se você chegar com os trabalhos em andamento faça a mesma coisa, porém sem precisar cantar Mayanty.
De qualquer forma, em conjunto ou só, quando você termina o ritual de abertura, isso deve significar que você já está Mediunizado.

9 Mediunização

A Mediunização é o fato básico e mais impor­tante da vida do Médium, por isso vamos nos alongar um pouco mais sobre isso neste Fascículo.
Para você entender bem a Mediunização é pre­ciso que você saiba algo fundamental sobre você mesmo. Procure nos seguir com sua imaginação.
Um dia, na Eternidade, seu espírito foi criado por Deus. É como se Deus fosse uma nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu espírito fosse uma das gotas de chuva que caiu da Nuvem-Deus. É lógico que essa gota de água-chuva é feita da mesma substância da Água-Nuvem-Deus.
Só que, uma gota de água é água, mas não é a água. Entendeu? A gota é água, mas não é toda a água. A gota é um pouco de água individualizada.
Assim, a partir do momento que se destacou de Deus, seu espírito passou a ser uma Individualidade, algo destacado, algo separado.
Como uma gota de chuva que cai sobre a terra, seu espírito Iniciou uma trajetória, um caminho, um destino. Quando isso aconteceu e como, ninguém sabe, e nem você jamais o saberá. Mas isso não im­porta muito atualmente, nesta encarnação.
Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de água!
Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela, misturar-se com outras gotas e se tornar apenas água. Ela pode se sujar, se colorir, ser mais transparente ou mais opaca, etc.
Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela pode descer de novo e tor­nar a subir. Mais ou menos assim é a vida do seu espírito! Talvez você tenha mais imaginação e possa arranjar uma comparação mais feliz. Mas cremos que você entendeu a idéia, não é verdade?
Pois bem partamos agora para a idéia das Encarnações.
Seu espírito está em alguma parte deste Universo e seu sonho é voltar para Deus. Provavelmente ele estará em “alguma morada do Pai” como disse o Mestre Jesus no seu Evangelho. Mas, desde o mo­mento que você, ou melhor, seu espírito partiu de Deus, ele se arranhou, empoeirou, sujou e se poluiu. Para voltar para Deus ele terá que se purificar de novo, ficar transparente, límpido como uma gota d’água.
Deus, então, na sua infinita misericórdia, esta­beleceu um sistema, uma maneira de os espíritos se purificarem: ele inventou a Humanidade, criou dentre outras coisas, o ser humano.
Nesse caso, o que é um Ser Humano, o que é um Homem?
A resposta é óbvia: um Ser Humano é um espí­rito a caminho, um espírito que ganhou uma oportu­nidade de se preparar para voltar à Deus que o criou e, nessa trajetória, passa algum tempo na Terra.
Para esse fim o espírito se equipou com um corpo e, para operar esse corpo ele utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o enche de gasolina. O motorista é o espírito, a gaso­lina é a alma e o carro é o corpo. De acordo com o estado que esse espírito iniciou suas viagens ao Pla­neta ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais quali­dades são suas encarnações.
Como não bastou uma, ele teve várias e é por isso que se costuma dizer que uma pessoa é um espírito reencarnado. Assim como cada ano ou cada época a gente pode ter um carro diferente, cada en­carnação a gente forma uma nova personalidade.

10 Personalidade e individualidade

Nessa altura meu caro médium principiante, você tem duas coisas diferentes para entender, que você é basicamente: a individualidade do seu espírito e a sua personalidade atual.
Naturalmente você já percebeu que a sua indi­vidualidade é coisa antiga, tão antiga que você nem sabe quando ela começou a existir. Mas a sua per­sonalidade é recente pois tem exatamente sua idade!
Sobre a sua personalidade você sabe quase tudo. Você sabe do que gosta e do que não gosta. Na ver­dade você tem até mesmo certa admiração por você mesmo! Pode até acontecer de você ter mágoa de não ser mais bonito, mais charmoso ou mais alto.
Normalmente você vive tão preocupado com sua personalidade que raramente você percebe sua Indi­vidualidade. Entretanto, seu espírito tem a experiên­cia de muitas encarnações, de experiências vividas durante milhares de anos. Ele tem a experiência acu­mulada de aproximadamente 19 a 21 personalidades diferentes que você já foi! Só que você não se lembra disso, não tem preocupação de pensar no seu próprio espírito, e Isso não é realmente muito premente, até que o seu “carro” atual comece a ratear e as coisas come­cem a ir mal.
É nesse ponto que você veio parar no Vale do Amanhecer e acabou se tornando um Médium do Vale. E como o Vale existe justamente para reavivar sua memória espiritual, a principal coisa que ele vai lhe ensinar é a retomada de contato com seu pró­prio espírito. isso será feito pelo mecanismo da Mediunização.
Ao chegar ao Vale pela primeira vez você estava dessintonizado, isto é, sem sintonia com seu mundo espiritual, meio perdido no caminho da vida.
Desde o começo, você recebeu um princípio dou­trinário, algo em que se basear e também confiar. Recebeu também um “reajuste” de sua organização psíquica, um “reaperto” na sua tônica magnética. Isso que o povo chama de “descarga”, “limpeza”, etc.

11 Mantras, Chakras e Plexos

Agora você tem um “Mantra” ou seja, um con­junto de gestos, sons e atitudes que lhe permitem começar a se ligar com seu mundo espiritual. Você canta “Mayanty” e, ao fazer isso, você libera seu “fluido” ou “ectoplasma”. Ele vai saindo de sua boca como se fosse uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns e ao que já existe no Templo.
Ao mesmo tempo sua “aura” vai ficando mais clara e a “parede” do seu Perispírito se torna mais límpida, mais transparente. Seus “chakras” come­çam a acordar e você vai recebendo de volta a mes­ma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído que volta é mais sutil, cheio de vibra­ções positivas.
Ele atravessa seus “Chakras” e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam).
O maior “plexo” fica situado na região do estô­mago, entre este e o peito. Nele você recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam que você ande com as mãos cru­zadas às costas. Com isso você expõe mais o plexo solar, esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido, penetra pelo alto da cabeça, pelo “Chakra” coronário. Na verdade isso pode acontecer com todos seus “Chakras” e, por conseguinte, com todos seus “plexos”.
Aos poucos, você sente o resultado dessa com­plexa operação Mediúnica, e você começa a se sen­tir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria.
Na verdade, o que você sente é difícil de ser re­produzido aqui, uma vez que a experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.
Essa é a experiência do princípio de comunica­ção de seu espírito, com você mesmo!
Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização. Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.
A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos de trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias executam o trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os “bônus horas”, isto é, os créditos espi­rituais que vão saldar suas “dívidas” desta ou de ou­tras encarnações.

12 O uniforme

As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro, sua estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua qualidade de Médium do Vale merecem sempre cuidados espe­ciais, pois são objetos que ficam impregnados de sua emanação.
Emanação é o toque pessoal do Médium. Com o uso, os objetos vão ficando impregnados com os resíduos do seu fluído e formam com isso uma Iden­tidade espiritual. Por isso, eles não devem ser usa­dos por outra pessoa, nem convém que os outros os toquem. Pela emanação de seus objetos mediúnicos os mentores sintonizam mais facilmente com sua onda pessoal.
Mas, a mais importante função do seu uniforme é a obtenção de vibrações favoráveis dos outros. Re­pare na diferença: quando você está com sua roupa comum, as pessoas vibram na sua personalidade, no cidadão que você é, na sua maneira simpática ou não de se vestir. Porém, quando você está de uniforme as vibrações em torno de você se modificam muito. Você está representando a esperança de cura ou de solução dos problemas das pessoas, você é o Vale do Amanhecer!
Por isso o seu Uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você der a ele característi­cas muito pessoais, você recebe mais carga vibrató­ria do que os outros. Isso tanto pode acontecer por seu uniforme estar “mais bonito” como por estar “mais feio”.
Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros “acréscimos”. Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de ferro de passar, rasgões, etc. Seja elegante sem ser exagerado. Espe­cialmente se você é Médium mulher.

13. A voz

A voz humana tem uma importante função na trajetória do espírito na Terra. Mas ela é mais importante ainda na sua função mediúnica. Quando você estiver no Templo procure sempre controlar sua voz. Evite gritar ou falar em voz alta. O ectoplasma do Templo é altamente condutor de som e qualquer es­tridência ou dissonância altera toda a composição do ambiente.
Por outro lado, o Templo recebe continuamente vibrações negativas, cargas magnéticas e outras ema­nações dos espíritos tratados. Se sua voz é estri­dente ou dissonante pode atrair para você muitas dessas cargas.

14. O gesto

Seu porte, seu olhar e a movimentação de seus braços determinam o melhor ou pior aproveitamento do seu trabalho no Templo. Eles formam sua aparência e também são os índices de sua Mediunização.
Um Médium que conversa animadamente, gesti­culando com os braços, lançando olhares maliciosos ou rindo gostosamente, dificilmente pode estar mediunizado. Em vez de estar sintonizado com a tô­nica do Templo ele se sintoniza com os outros cidadãos e o resultado é negativo… para ele.

15. Amigos e Inimigos

Você vai encontrar muita gente no Vale. A maioria você não conhece mas sempre encontrará alguns que conhece. Pode até encontrar alguns amigos e alguns inimigos. Ou pode acontecer de você antipa­tizar com alguns ou simpatizar com outros. Bem, isso acontece em qualquer outro lugar da vida, não é ver­dade? Então, qual é a diferença?
A diferença é que no Vale do Amanhecer só exis­tem dois tipos de pessoas: Médiuns e Pacientes! O Vale só reconhece duas qualidades: a Mediunidade ou a necessidade.
Sabedor disso você terá que se educar para agir de acordo. Tanto o desenvolvimento mediúnico como a busca de lenitivo para na dor são feitos no Vale como a última esperança da pessoa. Logo a probabi­lidade é que as que chegam ao Vale talvez não sejam as melhores pessoas, os mais “bonzinhos” da comu­nidade. Mas, seja pela Mediunidade do Médium ou o Médium pela sua Mediunidade, todos estão pro­curando conscientes ou não se integrar na sua Indi­vidualidade, no seu mundo espiritual e é isso que as tornam diferentes!
A Doutrina que você está recebendo é de Amor, Tolerância e Humildade, e essas são as únicas coisas que as pessoas estão esperando de você. Não tente ser amigo nem admita ser inimigo de ninguém no recinto do Vale. Seja apenas o Médium e evite ser o cidadão. O Médium não faz negócios, não namora, não discute futebol, nem pede dinheiro emprestado. Isso quem faz é o cidadão. E você só é cidadão de­pois que atravessou o portão do Vale e entrou na estrada. Quando você atravessou o portão para en­trar, você deixou o cidadão lá fora e se tornou o Médium!

16. Tia Neiva

A Clarividente Neiva era uma pessoa única e original. Ela era Mãe, Irmã, o consolo, a esperança e a segurança de todos nós do Vale, Médiuns ou Clientes. Mas era também uma simples criatura humana.
Tudo que aqui existe veio por seu intermédio. Ela trouxe a Doutrina, a técnica, o ritual e a presença dos Planos Superiores, colocando tudo isso ao nosso alcance. Partiu no dia 15 de novembro de 1985, nos deixando como herança um sistema técnico-doutrinário singular, todo direcionado no sentido de somar – nunca dividir. Se você tem na sua família ou no trabalho pessoas de outras religiões, respeite-as em suas posições doutrinárias, evitando discussões desnecessárias. Seja natural e não se afaste das metas racionais.

17. Relações com os Mestres

Nós somos “Mestres ensinando Mestres”, e por­tanto estamos ensinando e aprendendo ao mesmo tempo. Mas o termo mestre é muito respeitado na Espiritualidade e não é aplicado no Vale no sen­tido comum da palavra.
O Mestre não é o professor que ensina a lição e que aplica a palmatória no aluno. Ele é o Médium que evoluiu dentro da Doutrina do Amanhecer e vive sua vida mediúnica com amor e assiduidade. Não é também o mais culto ou o mais “sabido”, mas sim, o mais sábio. Geralmente é o Médium mais humilde, mais simples, mais compreensivo, mais tolerante e que assimilou o sentido profundo “de que a dor do próximo é sempre maior do que a sua…” O Mestre do Vale é aquele “que se alguém lhe pedir que ca­minhe com ele um quilômetro ele caminhará dois; se alguém chorar, ele chorará com ele e, se alguém rir ele rirá com ele…” O Mestre é o que segue os preceitos do Cristo Jesus.
A verdade é que os amigos nos ensinam muito pouco. A gente aprende melhor com os que nos atacam, nos agridem e nos magoam. Só eles nos dão a oportunidade de exercer as coisas que o Mestre dos Mestres, Jesus, nos deixou: a lição do Amor, da Tolerância e da Humildade.

18. Seus dias de freqüência

O Templo do Amanhecer (Templo Mãe) e o Solar dos Médiuns (Estrela Candente) funcionam as 24 horas do relógio. A Corrente é aberta todos os dias às 10 horas da manhã e assim permanece até as 10 horas da noite. Um dia de tra­balho é chamado de Retiro. Isso significa que todos os dias tem Retiro. Os horários e o tipo de trabalho que se faz cada dia variam conforme as circunstân­cias. Cada dia é uma batalha diferente e é difícil no Vale um dia igual ao outro. No caso do nosso Templo – ANORO DO AMANHECER – ARAGUARI/MG, também dispomos de Corrente Mestra, e abrimos o Trabalho da seguinte forma:
Domingos – Das 10 às 11:30 horas – Abertura do desenvolvimento e Partida Evangélica com o Presidente, pelo Coordenador do Desenvolvimento, ou por alguém pessoalmente designado por um destes dois Mestres.
Das 11:35 às 12:30 horas – Aulas do Desenvolvimento.
O horário de abertura do trabalho Oficial neste dia (domingo), será às 18:00 horas (exceto no 1º domingo do mês, quando é aberto às 15:00 horas para o ritual da Bênção do Ministro), quando encerra-se o 2º Intercâmbio do Desenvolvimento (parte Prática), aberto às 15:00 horas.
Obs. Os médiuns que não desejem ficar para o trabalho Oficial nesse dia, deverão dar ciência ao Instrutor ou ao Coordenador do Desenvolvimento, para que este o oriente a encerrar seu trabalho antes da Abertura do Trabalho Oficial.

19. Retiro Normal

O Retiro é a instituição básica da Corrente In­diana do Espaço. Eles começaram desde a fundação da UESB (União Espiritualista Seta Branca) na Serra do Ouro em 1959. Habitualmente ele funciona assim:
09:45 horas – Sirene (um toque curto, um breve e um longo). Os Médiuns têm 15 minutos para se apresentarem uniformizados na fila de preparação da Pira;
10:00 horas – Começa o Ritual de abertura, a saber:
Mayanty;
Formação da Mesa Evangélica.
O Presidente abre o Trabalho do dia. Lê ou não o Evangelho, faz ou não um comentário, delineia a tarefa do dia e passa a Mesa ao Mestre que vai comandar esse Trabalho.
Passagem de Sofredores – Esta dura um mínimo de 15 e um máximo de 45 minutos. Em seguida atende-se os pacientes que porventura tenham chegado, nos Tronos, passes ou junção.
12:00 horas – Almoço (uma parte dos Médiuns fica de honra e guarda).
13:00 horas – Reabertura – Honra e Guarda até às 15:00 horas.
15:00 horas – Repete-se o Ritual das 10:00 horas, com abertura, leitura do Evangelho, passagem de Sofredores na Mesa e posterior atendimento de Pacientes. Em seguida, o Comandante se mantém até às 20:30 horas, podendo em caso especial estender-se um pouco mais. De acordo com a sintonia do Comandante, é feita ou não a Passagem de sofredores na Mesa Evangélica, os tronos ou outro trabalho. Em seguida se faz o Ritual de Encerramento: os Médiuns se reúnem em torno do Comandante na Pira, cantam “Noite de Paz” e o Pre­sidente fecha o Retiro.

20. Horários dos Retiros

O Retiro do Médium é considerado na Espirituali­dade, a partir do momento em que ele sai de sua casa em direção ao Templo. Se houver atraso por motivos alheios à sua vontade, seus “bônus horas” estão garantidos.
Se o atraso é por negligência ou distração, o que acontece é que ele apenas “não está em Retiro”, isto é, ele trabalha mas não faz jús aos bônus horas.
O Retiro começa às 10:00 horas e termina mais ou me­nos às 22:00 horas.
O mesmo acontece quando o Médium abandona o Retiro antes do Encerramento. A não ser que isso aconteça por motivos de força maior, o Médium não fez o Retiro.
Em casos de impossibilidade total, com motivos que justifiquem plenamente, o Médium pode fazer um Retiro parcial. Nesse caso ele começa às 10:00 horas e encerra depois da passagem das 15 horas. Ou então ele abre antes da passagem das 15 horas e encerra no término normal. “Pedaços” de Retiro, não têm valor como Retiro. É lógico que qualquer Mé­dium pode chegar ao Templo e participar dos traba­lhos que estejam se realizando. Mas isso não é um Re­tiro, e o Médium tem que tomar certas cautelas para não sair do Templo com “cargas”.
O médium em Retiro só deve se afastar do Templo na hora das refeições, desde que fique um Mestre de Honra e Guarda no Templo, ou em caso de outras necessidades por curto espaço de tempo. Alguma ressalva pode ser feita aos Médiuns que residem no Vale, assim mesmo em termos restritos.

21. Bônus horas

São o resultado do Retiro em termos de méritos espirituais. Com esse “ganho”, os Mentores do Mé­dium “acertam” a vida dele libertam seus cobrado­res e atendem seus pedidos.

22. Atitude básica

O Médium em Retiro deve manter uma atitude atenta à sua vida espiritual. Ele faz o seu Retiro para evoluir e se libertar de seus “carmas”. Por esse mo­tivo ele deve fazer o Retiro com o máximo de eleva­ção mental. Mas, mesmo que ele esteia deprimido, irado ou revoltado ele deve fazer o Retiro. Nesse caso, devido ao esforço de autodomínio que ele faz, pode não ganhar “bônus horas” mas ganha evolução.
O ideal seria que todos os Médiuns fizessem um Retiro desses por mês.

23. Seus gastos no Vale

O Médium do Vale do Amanhecer não paga dízimo ou qualquer outra coisa para trabalhar, as despesas que tiver será consigo mesmo, isto é, todas as despesas para sua fre­qüência são inteiramente suas. Você terá que fazer seu uniforme, comprar sua fita, sua carteira de Médium, suas vestimentas iniciáticas e todos os obje­tos que você precisar para o trabalho.
Convém também que você participe das despesas com a manuten­ção do Templo e arredores. Mas, é importante sa­ber que não temos nenhuma forma de arrecadação, não pedimos ajuda financeira a ninguém e não cobramos nada dos pacientes que atendemos.
Fora dos seus objetos pessoais sua colaboração é inteiramente voluntária. O que o Templo exige de você é a sua Mediunidade, seu ectoplasma, seu dese­jo de servir. Sua ajuda na manutenção do Templo deve ser de acordo com suas condições, sem que prejudique sua vida material.
Se você é uma pessoa com uma situação financeira equilibrada, procure ajudar. O Vale sempre está precisando de alguma coisa, sempre existe alguma coisa que podemos fazer para melhorar alguma coisa, saldar um débito, contas de luz a serem pagas. É lógico que isso tudo tem que sair de algum lugar. Nossas despesas com o Templo são sempre mantidas pelo corpo mediúnico, já que nada cobramos dos Pacientes. Mas, se você der alguma coisa, fale o menos possível no assunto, e saiba que jamais podemos aceitar dinheiro algum de um Paciente ou de pessoas estranhas ao corpo mediúnico.
Você como Médium não pode pedir nada em nome do Vale, nem aceitar coisa alguma. As poucas coisas que o Vale aceita são alguns benefícios em serviços públicos.

24. Seus “Mantras”

“Chaves” são composições de palavras que ao serem pronunciadas e, às vezes, até mesmo menta­lizadas e que produzem determinados efeitos. Elas são os “Mantras”. Num folheto separado estão impressos todos os Mantras que você irá precisar para seu trabalho no Templo. O mesmo acontece com a única oração que usamos padronizada que é o Pai Nosso, assim mesmo adaptado à nossa linha.
O importante com relação aos Mantras é que os mesmos devem ser usados nas ocasiões apropria­das e sem acréscimos. Por exemplo: quando você faz sua preparação os únicos dois Mantras usados são: “Meu Senhor e meu Deus” e “Senhor, Senhor, faze a minha preparação para que neste instante pos­sa eu estar contigo”. Qualquer coisa a mais que você diga em nada vai melhorar o Mantra. Quando a gente vai abrir uma porta coloca apenas a chave na fechadura, não adianta colocar outras coisas junto com a chave…
Também os hinos cantados nos Templos são composições Mântricas. Eles foram recebidos pela Clarividência de Tia Neiva e adaptados às nossas condi­ções de trabalho. Existe um folheto onde você os encontrará a todos, bem como os momentos apro­priados em que deverá cantá-los.
As funções dos hinos são: harmonizar o ambien­te e ajudar o Médium o liberar o ectoplasma.
Você absorve as coisas da Doutrina do Amanhe­cer em três estágios: você apreende, você compre­ende e por fim você assimila. Algumas coisas, das que foram ditas até o momento, estão numa dessas fases outras estão em outra. Isso não importa muito. Cada Médium tem sua própria maneira de se desen­volver.
O importante é que você nesta altura já tenha condições de começar a segunda fase do seu desen­volvimento. Neste ponto, o Apara e o Doutrinador to­mam caminhos ligeiramente diferentes, embora para­lelos.

25. O Cartão

Traga-o sempre, pois é nele que os Mestres Instrutores assinarão o acompanhamento de sua jornada.