A história da Condessa de Natarry

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



A história da Condessa de Natanry, ou Condessa Natarry, começa antes do episódio da Queda da Bastilha, marcoda Revolução Francesa, entre o fim do século XVIII e início do
século XIX. Revolucionários que não concordavam com o regimemonarquista na França entravam nas casas dos nobres,cometiam atrocidades, assassinavam as pessoas, marcavamessas casas com cruzes de sangue.

Segundo relatos, Tia Neiva dizia que a Condessa era uma mulher rica, poderosa, altiva e era muito influente na sociedade francesa da época, porém seu marido foi acusado,antes da tomada do poder, de fazer parte desse movimento revolucionário. A condessa assistiu ao julgamento de seu marido e mesmo com todo o seu poder e influência, o mesmo foi condenado à morte, apesar de ser inocente. A partir deste dia, por causa dessa injustiça, ela mudou seu comportamento e começou a participar de todos os julgamentos que aconteciam naquela época, lutando para que a justiça sempre prevalecesse.

No astral superior, quando um espírito se desvia do roteiro traçado para a sua vida na Terra, existe um julgamento, chamado de Leilão, que ocorre quando os mentores daquele espírito, em conjunto com altas entidades, julgam se devem ou não desencarná-lo, pois aquela conduta desviada pode acarretar ainda mais desatinos ao seu carma. Quando a Condessa
desencarnou, a espiritualidade a colocou junto aos Leilões. Ela ainda se veste de preto devido ao seu papel de “testemunha dos tempos”, como também por ter sido viúva de um homem injustiçado. Hoje é uma entidade de altíssima hierarquia e teve várias encarnações junto aos Jaguares.

No ano de 1982, por determinação de Pai Seta Branca, Tia Neiva iniciou o trabalho de Julgamento. Preparou, então, a representante da Condessa Natanry, na qualidade de testemunha dos tempos vividos pelos Jaguares, figura que tornou-se obrigatória nos Julgamentos e Aramês, perante a qual os prisioneiros e prisioneiras devem passar e prestarem reverência antes de retirarem suas atacas e exês, pois representa o espírito da justiça zelando pelo cobrado e pelo cobrador. A primeira Ninfa preparada para representar a Condessa foi Teresinha Bastos, que assumiu esse papel nos primeiros rituais.

Hoje, a Ninfa Normanda Zelaya é a responsável pelas representantes da Condessa, conduz a escala e é quem presta todas as orientações necessárias.

Ser representante da Condessa Natanry é ter o compromisso de zelar pela sua conduta e equilíbrio perante o corpo mediúnico, tornando-se um referencial positivo para seus irmãos e irmãs da Doutrina do Amanhecer. Importante lembrar que as representantes não são uma falange missionária específica, podendo pertencer a qualquer outra falange.